Inovação: um caminho necessário para o crescimento sustentável
Porto Alegre - RS--(DINO - 05 abr, 2017) - A inovação, independentemente de seu grau de complexidade, tem sido a base da diferença entre estagnação e crescimento, no contexto empresarial atual, visto que as melhores oportunidades de negócio exigem respostas rápidas e eficientes, que somente empresas com foco na inovação podem dar. Quando direcionada aos desafios industriais, a inovação encontra-se presente em toda a cadeia produtiva, podendo alcançar novos mercados, seja pela nova aplicação ou melhoria na qualidade do produto, seja na introdução de um novo ao mercado.
A grande barreira para Inovação, dentro do setor empresarial, passa por entendê-la não como literatura acadêmica ou ensaios de laboratório e, sim, como uma ação a ser desenvolvida dentro dos próprios setores da indústria, com investimento em capital humano e valorização de áreas criativas como setores de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento).
Em função disso, nota-se uma crescente preocupação das instituições públicas em fomentar a inovação nas empresas por meio de projetos financeiros de inovação. Instituições como FINEP e BNDES, por meio de diferentes linhas de financiamento, se propõem a compartilhar os riscos financeiros em P&D entre empresa e governo, sendo essa uma oportunidade de encorajar-se a colocar em prática projetos postergados ou de garantir o acesso a novos mercados, inserindo-se, cada vez mais, na vanguarda tecnológica.
Segundo a pesquisa PINTEC-IBGE de inovação, triênio 2012-2014, o percentual de dispêndio nas atividades internas de P&D em relação à receita líquida de vendas na indústria (indústria extrativa e de transformação) foi de apenas 0,67% em 2014, sendo a aquisição de máquinas e equipamentos o gasto mais representativo nas atividades relacionadas à inovação, 0,85% do dispêndio sobre a receita líquida de vendas, evidenciando, a inexistência de foco nos investimentos em inovação. Por outro lado, na análise setorial das taxas de inovação, observa-se que os setores mais inovadores são aqueles cuja atividade já é reconhecida por ser intensiva em tecnologia, a citar, o setor automobilístico (78,7%) e o de fabricação de equipamentos de informática (74,8), revelando um grande potencial ainda a ser explorado para a criação de uma base mais competitiva por parte dos demais setores da indústria.
Como alternativa, as linhas de financiamento têm como foco os mais variados setores de nossa economia, podendo em muitos dos casos serem de subvenção (a fundo perdido), ou com financiamentos com carências com até 48 meses e prazo total de até 12 para amortização, sendo, portanto uma grande oportunidade de as empresas brasileiras, por meio de um caminho facilitado, elevarem o seu nível de competitividade.
Alice Goulart Kasper ? Sócia Diretoria de Economia e Finanças e Natália Branco Stein - Consultora Financeira na MPHB Consultoria Empresarial
Website: http://www.mphbconsultoria.com.br/
A grande barreira para Inovação, dentro do setor empresarial, passa por entendê-la não como literatura acadêmica ou ensaios de laboratório e, sim, como uma ação a ser desenvolvida dentro dos próprios setores da indústria, com investimento em capital humano e valorização de áreas criativas como setores de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento).
Em função disso, nota-se uma crescente preocupação das instituições públicas em fomentar a inovação nas empresas por meio de projetos financeiros de inovação. Instituições como FINEP e BNDES, por meio de diferentes linhas de financiamento, se propõem a compartilhar os riscos financeiros em P&D entre empresa e governo, sendo essa uma oportunidade de encorajar-se a colocar em prática projetos postergados ou de garantir o acesso a novos mercados, inserindo-se, cada vez mais, na vanguarda tecnológica.
Segundo a pesquisa PINTEC-IBGE de inovação, triênio 2012-2014, o percentual de dispêndio nas atividades internas de P&D em relação à receita líquida de vendas na indústria (indústria extrativa e de transformação) foi de apenas 0,67% em 2014, sendo a aquisição de máquinas e equipamentos o gasto mais representativo nas atividades relacionadas à inovação, 0,85% do dispêndio sobre a receita líquida de vendas, evidenciando, a inexistência de foco nos investimentos em inovação. Por outro lado, na análise setorial das taxas de inovação, observa-se que os setores mais inovadores são aqueles cuja atividade já é reconhecida por ser intensiva em tecnologia, a citar, o setor automobilístico (78,7%) e o de fabricação de equipamentos de informática (74,8), revelando um grande potencial ainda a ser explorado para a criação de uma base mais competitiva por parte dos demais setores da indústria.
Como alternativa, as linhas de financiamento têm como foco os mais variados setores de nossa economia, podendo em muitos dos casos serem de subvenção (a fundo perdido), ou com financiamentos com carências com até 48 meses e prazo total de até 12 para amortização, sendo, portanto uma grande oportunidade de as empresas brasileiras, por meio de um caminho facilitado, elevarem o seu nível de competitividade.
Alice Goulart Kasper ? Sócia Diretoria de Economia e Finanças e Natália Branco Stein - Consultora Financeira na MPHB Consultoria Empresarial
Website: http://www.mphbconsultoria.com.br/