Releases 25/11/2016 - 17:16

Segundo Anfavea, setor automotivo terá crescimento em 2017


São Paulo - SP--(DINO - 25 nov, 2016) - O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Antonio Megale, afirmou que o mercado brasileiro de veículos deverá ter crescimento próximo de dois dígitos no próximo ano.

Depois de quatro anos seguidos em queda, o executivo disse que a velocidade da retomada será "diretamente afetada" pela rapidez na aprovação de medidas de ajuste fiscal. "A taxa de juros começa a cair, o risco país começa a cair, a confiança do investidor volta, o emprego volta, o otimismo volta e o país volta a crescer", disse, durante videoconferência em evento que reuniu executivos de montadoras em São Paulo.

Porém, apesar da boa expectativa, a Anfavea espera fechar este ano com queda de 19% nas vendas. Em 2015, o recuo foi de 26,5%, enquanto em 2014 de 7,15%. E vale ressaltar que a previsão inclui até mesmo uma possível melhora nas vendas nos últimos meses do ano.

De acordo com Megale, trimestre final de 2016 tende a ter um desempenho superior ao dos outros trimestres do ano. Isso se deve à estabilização do ambiente político e à adoção de medidas econômicas por parte do governo. Por fim, ele também conta com o tradicional aquecimento de fim de ano que acontece nas vendas em geral.

A Anfavea também confessou que, apesar das previsões, está mais difícil atingir o número de produções esperadas no ano. O presidente disse que a projeção da entidade era de 2,296 milhões de unidades até dezembro, o que já representa 5,5% a menos que o volume registrado em 2015.

Previsões

O presidente da montadora General Motors do Brasil, Carlos Zalenga, disse em entrevista, que este deve ser o último ano de crise do setor. Segundo ele, a confiança do consumidor aumentou e deve continuar melhorando devido a uma expectativa de recuperação econômica. "Além disso, a redução dos juros vai facilitar os financiamentos. Nossa previsão é que sejam vendidos 2,4 milhões de veículos em 2017 e, depois disso, deve haver uma retomada gradual até 2020, quando o volume pode chegar a 3,5 milhões de unidades", ponderou.

E enquanto as previsões não se concretizam, os brasileiros que desejam investir num veículo mesmo durante a crise econômica acabam optando por veículos seminovos. Em estudo divulgado pela consultoria de estratégia Roland Berger, em 2015 a venda de carros dessa categoria cresceram, registrando alta de 2,3% e liderando a preferência do consumidor.

Para encontrar ofertas e condições especiais, os brasileiros fazem pesquisas nas mais diversas concessionárias, tanto em lojas on-line quanto físicas. A Comprecar , por exemplo, oferece uma extensa gama de veículos seminovos ? desde os modelos mais básicos até carros de luxo.

Dessa forma, quem está com a renda mais limitada e ? ainda assim ? deseja investir na compra de um carro, a principal opção é buscar opções como essa, que podem caber no bolso e oferecer um custo X benefício atrativo.
Para se ter uma ideia, depois de cerca de um ano de uso, especialistas afirmam que o valor total de um carro cai 20%. Sendo assim, a comparação entre veículos novos e seminovos pode apresentar diferenças expressivas que chamam a atenção do consumidor.