HONG KONG, Jan. 08, 2016 (GLOBE NEWSWIRE) -- O Presidente da TMT, Nobu Su, escreveu ao Diretor Geral da RBS, Ross McEwan, e ao ex-diretor não executivo da RBS, John McFarlane (atual Presidente da Barclays PLC), pedindo explicações sobre a agora controversa chamada de margem de USD 85 milhões feita pelo banco em agosto de 2008.
Seis anos após seu primeiro apelo por esclarecimento, Nobu Su ainda está confuso sobre como a cifra exata foi calculada, comentando em várias ocasiões que "USD 85 milhões, como um número fechado, não é um algoritmo de computador".
Segundo Nobu Su, em 2008, o cálculo da margem pela RBS estava consistente e significativamente incorreto, e nos extratos de conta produzidos pelo banco, os ativos de garantia da TMT foram frequentemente valorizados de maneira extravagantemente incorreta.
Depois de muitos anos de intensa pesquisa, o empreendedor e aclamado inventor acredita piamente que a chamada de margem de USD 85 milhões estava relacionada ao infame resgate financeiro da AIG em 2008, com as ações da TMT garantindo indiretamente o empréstimo sindicalizado de emergência pela JPMorgan Chase e pela Goldman Sachs, ou a PDCF (Facilidade de Crédito para o Negociante Principal) aceita pelo FRB de Nova York para emprestar mais de USD 200 bilhões.
Ele se convenceu mais ainda disso depois das revelações feitas pelo ex-presidente do Banco Central Americano, Ben Bernanke. Em seu livro The Courage to Act: A Memoir of a Crisis and its Aftermath, publicado em outubro de 2015, o Sr. Bernanke se concentra no papel do Banco Central como o último recurso de financiamento, discute os esforços que injetaram a liquidez no sistema bancário e descreve os atuais problemas estruturais e regulatórios que precisam ser resolvidos.
Nobu Su comenta: A crise financeira não foi um infeliz acidente. Depois de ler o último livro do Sr. Bernanke, além de On the Brink, de Hank Paulson, e o relatório oficial sobre a investigação da crise financeira, é claro e preocupante que os governos não tenham qualquer mecanismo para pesquisar os balanços das empresas que detêm enormes poderes de vida e morte sobre nossas sociedades e que instituições financeiras inconcebivelmente grandes, como o New York Fed, não possuam um sistema real para realizar auditorias internas.
A oportuna ideia da Goldman Sachs e da Morgan Stanley de alterar sua licença para holdings bancárias (bancos comerciais) em 23 de setembro de 2008, para permitir que elas próprias recebessem quase USD 40 bilhões do New York Fed sem auditoria, viola os procedimentos oficiais e é abertamente um crime. A maneira como essas duas instituições foram tratadas, de um jeito radicalmente diferente das outras, com resgates suntuosos e nenhuma consequência, demonstra claramente que algo está errado.
Para mim, parece que a flexibilização das regras foi um tema recorrente durante toda a crise. Os governos permitiram que a Barclays adquirisse a Lehman por USD 1,75 bilhão (USD 250 milhões pelas operações da Lehman e USD 1,5 bilhão pela sede em Nova York e dois centros de dados) - uma ação que resultou em uma batalha de litígio que durou seis anos sobre o que estava ou não incluído na venda de ativos, enquanto vendia parte da Lehman para a Nomura no Japão para evitar uma justificativa de liberação pela FSA (Autoridade de Serviços Financeiros) britânica. A compra transformou a Barclays no banco de investimentos global que Bob Diamond tanto queria. A pergunta é: isso foi uma questão de sorte ou foi planejado?
Warren Buffet disse que os Derivativos são armas financeiras de destruição em massa, mas meu caso prova que o balanço da TMT, que parece ter sido desvirtuado pela RBS, desempenhou um papel chave na sobrevivência do sistema bancário global durante a crise financeira. O plano era receber fundos ilimitados dos bancos centrais de todo o mundo seguindo a política de flexibilização quantitativa até hoje.
Em seu livro, Ben Bernanke confirma que a seção 13(3) foi aplicada em 1932 no valor mais alto, de USD 300.000, apenas para fabricantes de máquinas de escrever. Se esse for o caso, o controverso número 85 foi simplesmente escolhido um mês antes da semana Lehman-AIG, sem qualquer fundamento, pelos criadores da política, para violar a constituição do Banco Central.
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