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DINO - 05 mai, 2016) - É uma maratona. Negociar uma dívida, além de expor as partes a situações desconfortáveis, implica várias idas e vindas até uma conclusão. Pelo menos era essa a rotina de consumidores e empresas. Esse quadro, porém, está mudando, e rapidamente. Hoje, com alguns cliques no computador ou no celular, uma negociação é concluída pelo eConciliador. O sistema tem sido aprovado pelo Judiciário de todo o país, já que conta com 100% dos seus acordos homologados pela Justiça.
Prático, simples e fácil de usar, o eConciliador é o primeiro e único software nacional de negociação via web para disputas judiciais e administrativas (ODR ? Online Dispute Resolution). Desenvolvido pelo Kohn Consulting Group, o programa oferece duas soluções práticas: o acordo em processos judiciais movidos por consumidores contra fornecedoras de produtos e serviços; e a negociação de dívidas cobradas por empresas e instituições financeiras.
A partir da adesão, o sistema entra em contato com o consumidor (ou devedor) ou com seu advogado, e a negociação começa. Em média, em 4 minutos e 7 segundos, a parte sai com o acerto formalizado, que já é juntado ao seu processo judicial, evitando anos de debate ou mesmo horas perdidas em fóruns, audiências e mutirões de conciliação.
O eConciliador tem a vantagem de funcionar 24 horas por dia, durante todos os dias da semana. Ou seja, a pessoa interessada pode escolher o melhor horário, seja de madrugada ao aos fins de semana, e de qualquer lugar do país e até de fora do Brasil. E não é preciso baixar qualquer aplicativo ou ter qualquer custo. O sistema é acessível inclusive por celulares e tablets ? de onde, inclusive, já vêm mais de 50% dos visitantes.
Além disso, o sistema dispensa telefonemas e o contato com centrais de atendimento, a não ser que o usuário requisite. Toda negociação é conduzida pela tela do computador, tablet ou celular, com total discrição e sem exposições em público.
Diferentemente de outras ferramentas, o eConciliador dispensa a presença de técnicos ou prepostos. "É a plataforma eletrônica de solução de litígios mais eficiente do mercado, por concentrar todas as características conhecidas das plataformas ODR ", explica Robert Kohn, sócio do Kohn Consulting Group. "Até agora, o índice de sucesso nas negociações é de 80%." O eConciliador já é usado por companhias aéreas, bancos, empresas de telecomunicações e telefonia, de seguros e por redes de comércio eletrônico.
Para as empresas, funciona da seguinte forma: ela fornece os dados dos litigantes e o sistema entra em contato por e-mail com os respectivos advogados ou diretamente com os consumidores (ou devedores), caso não haja advogado. A mensagem fornece informações específicas que identificam o processo, evitando o descarte como spam. O consumidor ou devedor então acessa o sistema, que pede que ele faça uma proposta de acordo. Com base nos dados que o sistema já tinha recebido da empresa, o eConciliador faz uma contraproposta. A negociação prossegue até que se chegue aos termos em comum, podendo ser reiniciada a qualquer momento.
O sistema admite não só negociações financeiras, mas outros tipos de compensação. Um assinante de TV a cabo, por exemplo, pode ficar satisfeito ao receber novos canais gratuitamente. Um passageiro de companhia aérea pode fechar um acordo se receber milhas para viajar. O sistema negocia com o usuário até chegar a uma saída que agrade. Se o usuário preferir, pode ser atendido por uma pessoa, que fala com ele via chat.
Ao fim, o consumidor dá o aceite à negociação e clica para que a petição com os detalhes do acordo seja gerada para as duas partes. O documento é protocolado e juntado ao processo judicial para homologação do juiz. Nos casos de processos já eletrônicos, isso pode ser feito de forma online.
As negociações no eConciliador são muito mais rápidas do que a de outros sistemas do tipo, que contam apenas com chat, por exemplo. Essas conversas costumam demorar de 45 minutos a uma hora e meia. E a petição que é gerada daí leva de dois a três dias para ser juntada ao processo. Isso atrasa os acordos, o que levou algumas empresas a abandonarem esses sistemas menos eficientes.
"Nosso sistema é o único que permite o fechamento de acordos em larga escala, muito mais efetivo que os mutirões de conciliação, que fazem as pessoas perderem tempo em longas filas; e que os totens de acordos, cuja efetividade fica comprometida pelo sistema de atendimento por telefone ao interessado", compara Robert Kohn.