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DINO - 22 jun, 2015) - Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de agosto de 2014 mostram que o Brasil já tem mais de 202 milhões de habitantes, o que significa que somos a 5ª maior população do mundo. A maior parte de todas estas pessoas está concentrada nas grandes cidades. A pesquisa mostra que, apesar das 200 maiores cidades do país representarem apenas 3,5% de todos os municípios brasileiros, elas concentram a metade do total de moradores do Brasil, sendo que 17 delas possuem mais de 1 milhão de habitantes.
Com a necessidade de abrigar tanta gente, é natural que as cidades cresçam cada vez mais e, por consequência, aumentem as distâncias entre os locais onde moram os trabalhadores e onde estão seus empregos. A consequência para a qualidade de vida é grave, uma vez que muitas horas do dia são desperdiçadas no deslocamento, tempo que o trabalhador poderia utilizar para produzir mais, se dedicar a cursos de aprimoramento ou ainda passar mais tempo com a família.
Uma pesquisa da Proteste, realizada este ano em oito capitais, calculou o tempo de deslocamento dos passageiros e de espera pela condução. O estudo revelou que dois terços dos trabalhadores brasileiros utilizam transporte público todos os dias e que nove em cada dez viagens atrasam. O tempo médio gasto para ir e voltar do trabalho é de uma hora e vinte minutos.
Mas há quem leve ainda mais tempo neste deslocamento. A assistente de marketing Rhaíra Cantarelli mora na divisa de Santo André com a cidade de São Paulo e trabalha na capital, na Vila Olímpia. Ela conta que leva cerca de duas horas por dia para chegar no serviço e, na volta, o tempo é ainda maior "O retorno do trabalho leva, no mínimo, duas horas e meia, mas em dias de trânsito intenso já levei quatro horas para chegar em casa. Eu utilizo quatro conduções em cada trajeto e ainda caminho cerca de dez minutos para chegar no meu local de serviço".
Para Renato Mendes, consultor de carreiras da plataforma de empregos Job1, além de causar desgaste e ser prejudicial à saúde dos trabalhadores, os longos deslocamentos entre casa e trabalho também comprometem o rendimento destes funcionários. "Os empregadores já perceberam, na prática, que os funcionários que moram mais distante do emprego, tendem a chegar mais cansados ao local de trabalho e podem ter o rendimento comprometido". O especialista explica que o endereço de residência é, em muitos casos, fator de desempate na hora da seleção: "É claro que a qualificação é o ponto principal a ser avaliado em uma contratação, mas quando mais de um candidato tem o mesmo perfil, o tempo de deslocamento entre o emprego e a residência podem, sim, pesar no desempate. Por outro lado, os empregadores não se encontram apenas nos grandes centros e, muitas deles, declaram dificuldade de encontrar candidatos que morem na região de suas empresas".
Foi pensando em aproximar trabalhadores de empresas na região de suas residências que o site de empregos Job1 desenvolveu um filtro de distância que, como o próprio nome diz, permite calcular a distância entre o endereço do candidato e o da empresa. O especialista em tecnologia da plataforma Wladimir Rezende explica: "Nós realizamos o georreferenciamento, que é a captura das coordenadas geográficas de todos os endereços dos candidatos presentes na nossa base. Com isso, quando um recrutador deseja utilizar o filtro de distância e insere o endereço do local de trabalho de uma vaga, podemos calcular a qual distância um candidato está daquele local. Um detalhe importante é que buscamos não só apenas os candidatos que estão dentro da distância estipulada pelo recrutador, mas também exibimos aqueles que estão nas proximidades. Nesse caso, se o recrutador escolheu que deseja receber um candidato que esteja a 1 quilômetro do local de trabalho, mostramos também, por exemplo, candidatos que estão a 1,2 km do local. Isso evita que candidatos próximos da região escolhida deixem de ser exibidos para o recrutador e, consequentemente, um candidato em potencial seja descartado. Nossa tecnologia varre toda a base de dados em menos de um segundo e traz instantaneamente os candidatos que estão na região desejada. Além disso, o recrutador ainda pode ajustar a posição no mapa em que deseja realizar a filtragem por distância, o que possibilita uma precisão extrema no momento de realizar a busca por candidatos."
Para Renato Mendes, quando as empresas conseguem contratar funcionários qualificados que moram próximo do local de trabalho, todos saem ganhando. "Para os empregadores é muito vantajoso ter um profissional que tem menos possibilidade de ficar preso no trânsito ou ser prejudicado por falhas no transporte público e, portanto, além de se desgastar menos, favorece a empresa com mais produtividade. Para os funcionários, além de evitar o desgaste de horas perdidas em deslocamento, também há ganhos em saúde e qualidade de vida".
Rhaíra concorda: "Não consigo fazer nada enquanto estou nas conduções. Como sou estudante, se não gastasse tanto tempo no deslocamento, poderia usar estas horas para estudar. Se eu pudesse trabalhar na minha área de atuação, em uma empresa próxima da minha residência, além de não ter mais que passar por todo o estresse e cansaço de cinco dias da semana no transporte público, eu poderia fazer exercícios ou até mesmo tomar café da manhã, coisa que eu não faço há três anos, por conta de sempre sair muito cedo de casa".
Sobre Renato Mendes:
Renato Mendes é consultor de carreiras da Job1. Graduado em psicologia e administração de empresas, pós graduado em Liderança e Gestão de pessoas pela FGV, tem ampla experiência nas áreas de Treinamento & Desenvolvimento, Headhunting, Executive Coaching, Projetos Especiais e Terceirização de pessoal, Recrutamento e Seleção de Pessoal.
Sobre a Job1:
Job1 é a única plataforma de empregos com recrutamento e triagem inteligentes.
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