São Paulo--(
DINO - 27 jul, 2018) - Mesmo em invernos mais amenos, como o atual, é comum que as pessoas consumam alimentos e bebidas mais calóricos, como chocolates, frituras, pães, doces e vinhos. Por isso, ganham quilos extras nesta estação, mas não devem fazer dieta por conta própria, adverte Gláucia Berreta Ruggeri, médica endocrinologista e clínica-geral, coordenadora do Núcleo de Atenção Integral à Saúde (NAIS) da Central Nacional Unimed. "Sem orientação profissional, há os que deixam de comer alimentos com glúten ou cortam todos os carboidratos, o que pode provocar problemas de saúde", salienta. Segundo a especialista, antes de prescrever uma dieta, o médico vai considerar doenças preexistentes (como diabetes, hipertensão, distúrbios da tireóide, cardiopatias) e restrições alimentares (a açúcares, gorduras, sódio, glúten etc.)."De nada adianta sofrer por alguns dias, emagrecer e depois engordar ainda mais", observa. Além disso, é fundamental ter uma rotina de exercícios físicos para ficar em forma, não somente durante o processo de emagrecimento, mas sempre.Dietas da moda não costumam ser equilibradas. Abolir o glúten, por exemplo, só é recomendado para celíacos, pessoas que não digerem as proteínas deste componente de massas e de cereais.Também há grande confusão entre alimentos diet, light e zero:· Light são o que tenham redução de, no mínimo, 25% de algum nutriente, como gordura e sal;· Diet os que não tenham um ingrediente, como açúcar, sódio, gordura, glúten ou lactose;· Zero os que tenham valor energético reduzido e supressão de um nutriente, como sódio ou açúcar.Um produto pode ser light pela redução de sódio, mas ter muitas calorias. Ou não ter glúten, mas muita gordura, açúcar e sódio. Da mesma forma, produtos sem lactose, para pessoas alérgicas a derivados do leite, não necessariamente emagrecem e podem ter açúcar, contraindicados, portanto, para diabéticos.Há também os integrais, que não são refinados e têm mais fibras. Mas é necessário verificar seus ingredientes, pois muitos têm elevado teor de sódio e de açúcar. Sobre a Central Unimed NacionalA Central Nacional Unimed é a operadora nacional dos planos de saúde empresariais da marca Unimed. Sua carteira de clientes é composta cerca de 1,5 milhão de clientes de grandes corporações brasileiras. Também trabalha com PME e foco regional em Salvador, São Luís, Brasília e São Paulo. Em 2017, a Central Nacional Unimed registrou receita de R$ 5 bilhões (+6,9% em relação a 2016). É considerada uma das melhores empresas para se trabalhar e uma das melhores para se iniciar a carreira. Faz parte do Sistema Unimed, composto por 346 cooperativas médicas presentes em todo o território nacional, que compartilham os valores do cooperativismo e o trabalho para valorização dos médicos e da medicina.