São Paulo, SP--(
DINO - 01 dez, 2016) - O oeste da Bahia, região conhecida pelo solo seco, abriga, desde 2011, um dos maiores projetos de irrigação do país. A Fazenda Santana, localizada no município de Luis Eduardo Magalhães, foi alvo das experimentações do Grupo Golin . O resultado é o aumento de 60% nas safras de soja, milho e algodão.
O projeto demorou dois anos para ser concluído e consiste na captação, por meio de bombas, de água do Rio Branco e de poços. Essa água é transportada por 35 quilômetros de canais, com um projeto para 24 pivôs responsáveis por sua distribuição no sistema de irrigação, resultando em um alcance de mais de 10 mil hectares irrigados em uma única planta. Todos os dados, como os índices pluviométricos a umidade do solo, são monitorados pelo escritório central e auxiliam no acompanhamento da evolução da propriedade.
Com a implementação da tecnologia, hoje é possível colher 3 safras por ano, contra uma única safra anual antes das instalações. Considerando a média de produtividade o aumento é ainda mais expressivo: só no caso da soja o ganho na Fazenda Santana saltou de 50 sacas por hectare/ano para 85 sacas no mesmo período.
A valorização não fica restrita às plantações e alavanca também o valor da propriedade: o hectare, que em 2011 tinha um valor estimado em R$12.500, já ultrapassa R$50.000, batendo surpreendentes 400%.
Uma ação deste porte tem investimento inicial de cerca de R$ 100 milhões e a estimativa de retorno é de apenas 4 safras. "A agricultura é uma atividade muito competitiva e por isso o Grupo Golin está sempre testando novas tecnologias em equipamentos, máquinas, material genético, produtos e operações. O modelo da Fazenda Santana traz uma tecnologia que permite aumentar a produtividade da terra aproveitando o potencial hídrico da região e visando o futuro", explica Paulo Golin, presidente do Grupo Golin.
Website:
http://grupogolin.com/