São Paulo--(
DINO - 09 jun, 2016) - O ano de 2016 se provou mais complicado e desastroso do que 2015, com um impeachment em andamento, economia sem controle e a aflição diária de empresários e investidores, sem saber o que nos aguarda nos próximos meses. O setor educacional já passou por uma batalha sangrenta na virada do ano, sacrificando o que restava de suas reservas e margens, e arriscando descontos, manutenções de custos e funcionários, e chega em meados de 2016, em plena época de matrículas, sem muitas coordenadas para sobreviver.
Inadimplência
A expectativa de recessão pesada em 2016, resultará em impacto direto no emprego e renda, mesmo nos pequenos empresários, público alvo da maioria das escolas particulares, pais que trabalham e se esforçam para manter em dia as mensalidades, se já não enfrentam, irão enfrentar problemas para fechar as contas em grande parte dos lares. Esse desastroso cenário será sentido dessa vez já em agosto, quando serão lançadas as rematrículas, e poderemos sentir os indicadores de manutenção dos alunos matriculados, novos alunos e necessidade de descontos. Mas mesmo assim a previsão de problemas na cobrança das mensalidades é certa, tanto neste ano, quanto em 2017.
Estratégias podem ser soluções ou problemas
Muitas escolas em 2015, antes mesmo de estourar a grave crise política e econômica nacional, adotaram estratégias ousadas, para não dizer mal pensadas, de ser agressivos em descontos para captar alunos, sem fazer avaliação financeira adequada se este tipo de desconto é lucrativo e sustentável a longo prazo. O que pode estar levando o gestor que nos lê, a se perguntar se foi este o problema que trouxe a realidade de dificuldade atual, e com certeza se sua escola apresenta falta de caixa, e cedeu muitos descontos ano passado, deve se preparar para avaliar novamente com cuidado esses números.
Sustentabilidade
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Alan Castro Barbosa - Administrador especializado em Gestão Escolar, diretor da Castro Consultoria -
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