A transação bilionária que movimentou o mercado: Bradesco compra o HSBC, por Flavio Maluf
São Paulo, SP--(DINO - 10 ago, 2015) - O Bradesco, oficializou na última segunda dia 03 de Agosto de 2015, a compra do HSBC, em uma transação que movimentou cerca de US$ 5,2 bilhões de dólares equivalente a R$ 17,6 bilhões de reais. Segundo Flavio Maluf, números demonstram que através dessa transação o Bradesco já encosta no seu principal concorrente, o Itaú. De acordo com o mesmo, o Bradesco deverá assumir nos próximo dias, todas as transações do HSBC, incluindo administração de contas ativas, seguros, varejo, incluindo todas as agências e clientes, mundo afora.
Flavio Maluf reporta que especialistas acreditam que o HSBC deverá manter sua presença no Brasil, auxiliando empresas de grande porte. A venda ainda depende de uma aprovação regulatória, que foi selada no dia 31 de julho e está prevista para se concluída, até junho de 2016.
Mesmo com a aquisição do HSBC, as ações do Bradesco cairam mais de 2% ao mês, enquanto o IBOVESPA recuou 0,88%. Essa transação envolvendo Bradesco e HSBC ficou acima do esperado por parte do mercado. Flavio Maluf cita que em um recente relatório, consultores em análise de crédito do Credit Suisse, consideraram que a operação foi um bom negócio para o Bradesco por investir de forma eficaz seu acúmulo de capital, apesar do fraco crescimento do crédito nos próximos anos.
Já para o BTG Pactual, conforme reporta Flavio Maluf, esta transação foi considerada como uma operação de risco, por causa do mau momento vivido pela macroeconômia do país. Especialistas acreditam que a atual crise econômica vivida pelo país impossibilita os bancos de manter seus altos índices de arrecadação, mesmo para os que mantém uma rentabilidade maior, como é o caso do Itaú e Unibanco.
Para especialistas, os antigos clientes do HSBC serão atendidos ''de forma habitual'' depois da conclusão da venda. Eles provavelmente terão direito a poder contar com todas as comodidades oferecidas pelo Banco Bradesco. Serão proporcionadas uma série de vantagens e benefícios para os clientes das duas instituições, com melhor atendimento ao aumentar sua rede de cobertura em todo o território nacional, além do fácil acesso aos produtos oferecidos pela instituição Bradesco. A venda do HSBC ao Bradesco foi constituída como uma importante etapa para execução de medidas anunciadas no dia 9 de Junho, conforme esclarece o HSBC, em um comunicado reportado por Flavio Maluf.
Concentração do mercado
Assim como os demais bancos, o Bradesco está entre os cinco maiores bancos do país. Agora, ele passa a ter mais de 80% nos ativos do sistema bancário brasileiro. Em comparação destacada por Flavio Maluf, em 1995 todos os cinco maiores bancos do Brasil concentravam apenas 56% dos ativos no país.
Sem definições e cortes
Questionado em uma conferência realizada na última segunda-feira sobre os possíveis fechamentos de algumas agências ou cortes nos orçamentos, os empresários à frente das instituições não deram muitos detalhes oficiais a respeito do assunto. O que foi garantido pelas assessorias das companhias foi que o Bradesco não fez um investimento de grande porte, pensando em cortes agências, ou demissão de funcionários. O processo de demissão de funcionários, ou não, será analisado por um equipe de transição. Mesmo assim, Flavio Maluf noticiou que a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) solicitou uma reunião com o Bradesco para definir a atual situação dos 20.000 mil trabalhadores. Os próximos dias serão de definições para ambos os lados.
Website: http://flaviomaluf.com/
Flavio Maluf reporta que especialistas acreditam que o HSBC deverá manter sua presença no Brasil, auxiliando empresas de grande porte. A venda ainda depende de uma aprovação regulatória, que foi selada no dia 31 de julho e está prevista para se concluída, até junho de 2016.
Mesmo com a aquisição do HSBC, as ações do Bradesco cairam mais de 2% ao mês, enquanto o IBOVESPA recuou 0,88%. Essa transação envolvendo Bradesco e HSBC ficou acima do esperado por parte do mercado. Flavio Maluf cita que em um recente relatório, consultores em análise de crédito do Credit Suisse, consideraram que a operação foi um bom negócio para o Bradesco por investir de forma eficaz seu acúmulo de capital, apesar do fraco crescimento do crédito nos próximos anos.
Já para o BTG Pactual, conforme reporta Flavio Maluf, esta transação foi considerada como uma operação de risco, por causa do mau momento vivido pela macroeconômia do país. Especialistas acreditam que a atual crise econômica vivida pelo país impossibilita os bancos de manter seus altos índices de arrecadação, mesmo para os que mantém uma rentabilidade maior, como é o caso do Itaú e Unibanco.
Para especialistas, os antigos clientes do HSBC serão atendidos ''de forma habitual'' depois da conclusão da venda. Eles provavelmente terão direito a poder contar com todas as comodidades oferecidas pelo Banco Bradesco. Serão proporcionadas uma série de vantagens e benefícios para os clientes das duas instituições, com melhor atendimento ao aumentar sua rede de cobertura em todo o território nacional, além do fácil acesso aos produtos oferecidos pela instituição Bradesco. A venda do HSBC ao Bradesco foi constituída como uma importante etapa para execução de medidas anunciadas no dia 9 de Junho, conforme esclarece o HSBC, em um comunicado reportado por Flavio Maluf.
Concentração do mercado
Assim como os demais bancos, o Bradesco está entre os cinco maiores bancos do país. Agora, ele passa a ter mais de 80% nos ativos do sistema bancário brasileiro. Em comparação destacada por Flavio Maluf, em 1995 todos os cinco maiores bancos do Brasil concentravam apenas 56% dos ativos no país.
Sem definições e cortes
Questionado em uma conferência realizada na última segunda-feira sobre os possíveis fechamentos de algumas agências ou cortes nos orçamentos, os empresários à frente das instituições não deram muitos detalhes oficiais a respeito do assunto. O que foi garantido pelas assessorias das companhias foi que o Bradesco não fez um investimento de grande porte, pensando em cortes agências, ou demissão de funcionários. O processo de demissão de funcionários, ou não, será analisado por um equipe de transição. Mesmo assim, Flavio Maluf noticiou que a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) solicitou uma reunião com o Bradesco para definir a atual situação dos 20.000 mil trabalhadores. Os próximos dias serão de definições para ambos os lados.
Website: http://flaviomaluf.com/