Releases 24/06/2025 - 12:16

Evolução no tratamento: tradição e inovação transformam combate ao diabetes


Liderança e ciência moldam um futuro com soluções ainda melhores para cuidar da doença, promovendo saúde e qualidade de vida para milhões de pessoas.

Em um cenário em que o diabetes atinge milhões de pessoas globalmente, incluindo o Brasil, inovações no tratamento surgem como esperança para enfrentar a crescente prevalência dessa doença. Com a previsão de um aumento significativo de casos nos próximos anos, a tradição, aliada às novas tecnologias e descobertas, tem o potencial de redefinir o tratamento e o cuidado da doença, permitindo uma vida com mais qualidade para milhões de pacientes ao redor do mundo.

O diabetes é uma doença crônica que ocorre quando o pâncreas não consegue produzir insulina ou o corpo não consegue usar a insulina produzida. Como resultado, os níveis de glicose na corrente sanguínea ficam muito altos e o corpo fica suscetível ao desenvolvimento de complicações1. A edição mais recente do Atlas do Diabetes, da Federação Internacional de Diabetes (IDF), estima que 537 milhões de pessoas no mundo, com idade de 20 a 79 anos, convivam com a doença. Para se ter uma ideia, entre 2020 e 2021, essa população cresceu 16%. O Brasil é o sexto país do levantamento com o maior número de adultos dessa faixa etária com diabetes: 15,7 milhões, além de 5 milhões que não estão diagnosticados. E mais: a previsão é de que atinja 23,2 milhões em 20451.

"Essa grande epidemia e esse aumento exponencial que vêm acontecendo, não só no Brasil, mas no mundo, acompanham também o aumento da prevalência da obesidade e são, em maior número, casos de diabetes tipo 2. Mas o diabetes tipo 1, apesar de menos prevalente, também é muito importante porque acomete a população numa idade mais precoce, muitas vezes crianças, que dependem do tratamento com a insulina desde o seu início", explica Marcela Saturnino Caselato, diretora da área médica da Novo Nordisk, empresa líder global em saúde.

Ao passo que os casos da doença crescem, a ciência também vem impulsionando mudanças para derrotar o diabetes com soluções inovadoras e integradas para apoiar pacientes, médicos e sistemas de saúde. E alguns personagens despontam nessa trajetória.

Onde tudo começou…

A história do combate ao diabetes começa com a descoberta da insulina, que é essencial para o tratamento do diabetes tipo 1 e, em alguns casos avançados, de diabetes tipo 2. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 63 milhões de pessoas no mundo dependem de insulina para sobreviver, mas apenas cerca de metade delas tem acesso a esse medicamento essencial. No Brasil, por exemplo, o Ministério da Saúde estima que em torno de 1,5 milhão de pessoas necessitem de insulina para controlar a doença.

E é neste contexto que começa uma outra história. A história da Novo Nordisk, empresa global líder em saúde. Fundada em 1923 por August Krogh (ganhador do Prêmio Nobel) e sua esposa Marie, que tinha diabetes, junto com o médico Hans Christian Hagedorn, a Novo Nordisk nasceu com uma missão clara: produzir insulina em escala, de modo a ampliar o acesso ao tratamento. Esse compromisso fundamental com os pacientes continua a guiar a empresa até hoje.

"A história da insulina está muito atrelada à da Novo Nordisk. Estamos há 102 anos percorrendo esse caminho em busca dos melhores tratamentos para o diabetes e para a melhora da qualidade de vida desses pacientes, procurando desenvolver medicamentos que tenham sempre excelente perfil de segurança, com cada vez maior eficácia, maior número de benefícios adicionais e melhor comodidade de uso", conta Marcela. Para se ter ideia, a Novo Nordisk desenvolveu uma das primeiras insulinas de ação prolongada, que reduziu significativamente o número de injeções diárias necessárias, e lançou a primeira caneta de insulina, em 1985.

Tecnologia no centro de tudo

Para seguir avançando e melhorando a vida de toda a população acometida pelo diabetes, existe um real investimento em tecnologia que é cada vez mais falado. "Além de a Novo Nordisk ser pioneira em diversas iniciativas relacionadas ao tema, fazemos parcerias muito inovadoras dentro desse cenário, com startups, biotechs e universidades renomadas, para, por exemplo, desenvolver tratamentos que objetivam curar o paciente com diabetes tipo 1 recém-diagnosticado ou com alto risco de desenvolvimento da doença. São projetos realmente incríveis", conta a especialista.

Ainda no caminho dos avanços, a Novo Nordisk coloca a inteligência artificial (IA) no centro da discussão. "Usamos IA para fazer cruzamentos entre dados já conhecidos de doenças e de moléculas que possivelmente se encaixem como tratamento, o que permite a redução do tempo de pesquisa em meses ou até anos. Assim, no futuro, conseguiremos sair do laboratório e realmente impactar a vida dos pacientes e familiares mais rapidamente", completa.

Impacto no Brasil

Por fim, é preciso ter uma abordagem mais ampla no que diz respeito à realidade do País. "Aqui no Brasil, nós entendemos que, para ser realmente esse parceiro que está onde a população precisa, não podemos olhar só para o desenvolvimento de inovação. Temos que olhar para políticas de prevenção, de educação e de acesso. E a Novo Nordisk consegue atuar nesses pilares de uma maneira muito responsável", avalia Marcela.

Em resumo, cada ação e cada descoberta aproxima a medicina de um futuro em que o diabetes possa ser prevenido, ser bem tratado e, quem sabe, curado. Investir em informação de qualidade, ciência e tecnologia não é apenas uma necessidade, mas um compromisso com a saúde e o bem-estar de milhões de pessoas. Nesse contexto, a Novo Nordisk tem se destacado globalmente como uma das principais empresas farmacêuticas dedicadas ao tratamento do diabetes e, pelo que parece, está só começando.

"Nossa ambição é um futuro em que as pessoas possam viver vidas mais longas e mais saudáveis, livres de diabetes e suas complicações", finaliza a especialista.

1. International Diabetes Federation. IDF Atlas 10th Edition, 2021. Disponível em: https://diabetesatlas.org/idfawp/resource-files/2021/07/IDF_Atlas_10th_Edition_2021.pdf. Último acesso: março 2025.

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