Releases 25/07/2015 - 17:47

O Poder do economista no combate a corrupção.


Porto Alegre, Rio Grande do Sul , Brasil--(DINO - 25 jul, 2015) - O PODER DO ECONOMISTA NO COMBATE A CORRUPÇÃO
Por João Carlos Zeilmann
Muitos perguntam, como pode a PETROBRAS, auditada por uma AUDITORIA CONTÁBIL INTERNACIONAL, apresentar tanta corrupção. Por que essa Auditoria não constatou os SUPERFATURAMENTOS?
A resposta é simples. A Auditoria Contábil esta restrita em analisar as coerências de relacionamento das contas dos Balanços das Empresas. Simplificando, ela verifica a saúde da empresa sem adentrar em questionamentos específicos. Verifica as "fontes" de recursos através do PASSIVO e as "aplicações" através do ATIVO no Balanço de Capital. Por outro lado, no Demonstrativo de Resultados, verifica a rentabilidade no seu todo. Enfim, mostra através de índices a situação econômico-financeira naquela data específica. Um retrato momentâneo dessa condição. Podemos então saber o grau de endividamento, do retorno do capital investido, da liquidez(facilidade de pagamento das dívidas), onde foram aplicados os recursos financeiros, etc., etc.
O que a Auditoria Contábil não faz, não é de sua função, é AVALIAR se os valores de cada conta estão coerentes com os preços de mercado. As despesas, os custos, os preços de aquisição de bens estão coerentes com os preços vigentes no mercado? Isso a contabilidade não responde.
Sugiro então, que os órgãos públicos tenham uma AUDITORIA ECONOMICA. Função do Economista, para complementar a AUDITORIA CONTÁBIL. Uma das funções do Economista é a Avaliação Patrimonial. Ele tem condições de avaliar as contas baseado no mercado. Isso é de sua competência. Com isso ele pode afirmar que tal gasto ou investimento esta superfaturado, além dos preços justos e correntes do mercado.
Uma AUDITORIA ECONOMICA seria responsável pela AVALIAÇÃO de uma PASADENA, por exemplo, não uma AUDITORIA CONTÁBIL.
Uma AUDITORIA ECONOMICA, poderia sim, ser responsabilizada pela AVALIAÇÃO específica e individual das contas, através da análise do mercado. Poderia até ser responsabilizada juridicamente, caso não apontasse os superfaturamentos.
Fica então, minha contribuição, para que as autoridades da classe de Economistas reflitam sobre o assunto e levem ao plenário dos deputados para que a matéria seja apreciada.
Tenho certeza que a AUDITORIA ECONOMICA INDEPENDENTE, junto as empresas públicas, reduzirá sobremaneira a corrupção no Brasil.
Resta saber se essa atividade interessa aos políticos brasileiros. Será que eles aprovariam esse tipo de "fiscalização".
Texto: Economista João Carlos Zeilmann
Distribuição: ANN - Agencia Nacional de Notícias http://www.agencianacionaldenoticias.com.br