Sistema de pagamento na área de saúde tem que mudar, disse a Dra. Carolyn Simpkins, diretora clínica da BMJ América do Norte
São Paulo--(DINO - 02 jun, 2015) - As reformas dos sistemas de saúde em várias partes do mundo, em especial nos Estados Unidos, onde está sendo implantado o chamado "Obama Care", foram o tema da palestra da Dra. Carolyn Simpkins, diretora clínica da BMJ (Editora do The BMJ, antigo British Medical Journal) na América do Norte, durante o Congresso Eyeforpharma Brasil, realizado nos últimos dias de maio, em São Paulo. Para ela, os desafios no setor privado de saúde do Brasil são grandes e insustentáveis, enquanto os pagamentos continuarem no sistema "Fee for Service".
"A solução é mudar o modelo de pagamento de healthcare para o sistema Bundled Payment (pacote com custos fixos para procedimentos e cirurgias). Na Holanda, os resultados estão sendo muito bons, após um ano de implantação deste novo sistema. Há uma melhor coordenação, melhor aderência aos protocolos e melhores custos. Sabemos que é muito difícil mudar, aprender novos modos para implantar novos sistemas", afirmou a Dra. Simpkins, lembrando que os hospitais de todas as melhores universidades dos EUA estão tendo que aprender como fazer essa transição, cada um com um modelo de mudança, uns mais rápidos e outros mais lentos.
A diretora clínica da BMJ na América do Norte mostrou ainda estimativas revelando que os gastos com saúde nos EUA podem passar de 17,6% para 21% do PIB, até 2020, sendo que nesse período os desperdícios com essa verba subiriam de 21% para 47%.
Carolyn Simpkins também apresentou aos presentes no Eyeforpharma Brasil uma nova proposta da BMJ, o BMJ Outcomes. Trata-se de uma iniciativa para desenvolver um jornal e uma comunidade para a publicação da mensuração de resultados em saúde. "A visão é criar um fórum internacional para debates e consolidação do conhecimento em como medir os resultados que importam para pacientes, profissionais, provedores, pagadores e o público. Nossa ambição é melhorar o valor entregue aos pacientes, através da aceleração do desenvolvimento da ciência e da prática de mensuração de resultados", concluiu a diretora da BMJ.
Após a palestra, a Dra. Carolyn Simpkins coordenou uma mesa-redonda sobre o tema com a participação de Andrea Basagoita, do Instituto de Saúde Pública do Chile; Dr. Hector Castro, diretor executivo do IETS (Instituto de Evaluación Tecnológica en Salud), da Colômbia; e Gabriela Tannus, presidente do ISPOR (International Society for Pharmacoeconomics and Outcomes Research) no Brasil.
BMJ no Brasil
A BMJ disponibiliza no Brasil os produtos digitais BMJ Learning e BMJ Best Practice ? com conteúdo em português e baseado em evidências médicas.
O BMJ Learning oferece educação médica continuada de alta qualidade a médicos e outros profissionais da área de saúde. Ele contém mais de 500 módulos de aprendizagem em texto, vídeo e áudio, credenciados e revisados por especialistas.
O BMJ Best Practice é um sistema online pelo qual médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde podem consultar em tempo real mais de 1.010 tópicos cobrindo diferentes enfermidades e respondendo a dúvidas sobre diagnósticos, exames, tratamentos e prognósticos, entre outros assuntos.
A BMJ também possui um Aplicativo do BMJ Best Practice, para smartphones e tablets, gratuito e em português. O app pode ser baixado pelo Google Play ou AppStore e pode ser acessado posteriormente mesmo em modo offline.
Acesse http://www.appbmjbestpractice.com.br e use o código de acesso 4249907577. Se o usuário já tiver conta no BMJ Learning ou BMJ Best Practice, basta usar o mesmo login da conta no site dessas ferramentas.
Sobre a BMJ
A BMJ é uma editora provedora de conteúdo científico que promove a melhoria da saúde em todo o mundo, através da divulgação de conhecimentos e expertise, para melhorar experiências, resultados e valor.
Ao lado de seu título principal de renome mundial, The BMJ (antigo British Medical Journal) ? fundado em 1840 -, também são publicados 60 títulos especializados e uma variedade de recursos digitais, líderes em todo o mundo.
As ferramentas digitais da BMJ ajudam os profissionais da área da saúde a tomar decisões, interpretar os dados clínicos e melhorar a qualidade do atendimento aos pacientes.
Para mais informações sobre a lista completa dos produtos da BMJ, acesse: http://bmj.com
Informações sobre BMJ Brasil - http://company.bmj.com/brasil ;
E-mail Brasil: brasil@bmj.com
"A solução é mudar o modelo de pagamento de healthcare para o sistema Bundled Payment (pacote com custos fixos para procedimentos e cirurgias). Na Holanda, os resultados estão sendo muito bons, após um ano de implantação deste novo sistema. Há uma melhor coordenação, melhor aderência aos protocolos e melhores custos. Sabemos que é muito difícil mudar, aprender novos modos para implantar novos sistemas", afirmou a Dra. Simpkins, lembrando que os hospitais de todas as melhores universidades dos EUA estão tendo que aprender como fazer essa transição, cada um com um modelo de mudança, uns mais rápidos e outros mais lentos.
A diretora clínica da BMJ na América do Norte mostrou ainda estimativas revelando que os gastos com saúde nos EUA podem passar de 17,6% para 21% do PIB, até 2020, sendo que nesse período os desperdícios com essa verba subiriam de 21% para 47%.
Carolyn Simpkins também apresentou aos presentes no Eyeforpharma Brasil uma nova proposta da BMJ, o BMJ Outcomes. Trata-se de uma iniciativa para desenvolver um jornal e uma comunidade para a publicação da mensuração de resultados em saúde. "A visão é criar um fórum internacional para debates e consolidação do conhecimento em como medir os resultados que importam para pacientes, profissionais, provedores, pagadores e o público. Nossa ambição é melhorar o valor entregue aos pacientes, através da aceleração do desenvolvimento da ciência e da prática de mensuração de resultados", concluiu a diretora da BMJ.
Após a palestra, a Dra. Carolyn Simpkins coordenou uma mesa-redonda sobre o tema com a participação de Andrea Basagoita, do Instituto de Saúde Pública do Chile; Dr. Hector Castro, diretor executivo do IETS (Instituto de Evaluación Tecnológica en Salud), da Colômbia; e Gabriela Tannus, presidente do ISPOR (International Society for Pharmacoeconomics and Outcomes Research) no Brasil.
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E-mail Brasil: brasil@bmj.com