São Paulo, SP--(
DINO - 07 mai, 2018) - Os ataques virtuais a dados empresariais se tornam cada vez mais comuns. Nesse cenário, proteger as informações sensíveis de uma empresa já se tornou fundamental. O comprometimento de dados confidenciais e essenciais para o funcionamento dos processos pode ser um golpe gigante na produtividade - e na imagem - de uma corporação. Por isso, a criação de um centro de operações de segurança, ou SOC, tem se destacado como uma necessidade nas empresas. O SOC é considerado a peça central das políticas de segurança de uma organização. O seu objetivo é prestar serviços de detecção e reação a incidentes de segurança.
O que é e para que serve um centro de operações de segurança?
O centro de operações de segurança (SOC) é parte fundamental da operação de segurança de informação em uma empresa. Ele garante uma proteção efetiva e o rápido diagnóstico de ataques e falhas na segurança. Por meio de detecção de incidentes nas aplicações, o SOC possibilita uma proteção mais completa. Para isso, é necessário que ele tenha visibilidade de todos os aspectos do ambiente de TI. Ele precisa estar alinhado com as necessidades e objetivos do negócio, além de políticas e riscos associados a eles.
Segundo Dario Caraponale, Strong Security (
https://www.strongsecurity.com.br/), o SOC deve ter uma visão panorâmica do sistema de logs e de toda a estrutura de TI de uma empresa. "Todos os logs, contextualizados, são essenciais para melhorar a capacidade de detecção de ameaças e velocidade de resposta da equipe do SOC", explica. "Contar com um SOC na empresa pode diminuir os riscos e melhorar as chances de se recuperar rápido de possíveis ataques", completa Caraponale.
Implementar um SOC do zero não é a única opção
O desenvolvimento de um centro de operações de segurança envolve grande investimento em recursos, tanto tecnológicos quanto humanos. Se a intenção da implementação for manter as operações em escala integral, esse investimento será ainda maior. Além da compra de equipamentos apropriados e investimento de tempo e dinheiro em processos seletivos, deve-se contar com a escassez de profissionais qualificados em segurança da informação no mercado nacional. Trazer esses talentos para a empresa pode ser um verdadeiro desafio ao empreendedor.
"Podemos dizer que existem poucos profissionais qualificados em segurança da informação, mesmo com esse mercado crescendo exponencialmente", informa Caraponale. Para ele, é de suma importância que os gestores incentivem a formação e treinamento dos seus profissionais. A vantagem de implementar um sistema próprio de SOC é o acesso a uma equipe exclusivamente dedicada, que possuirá uma compreensão mais profunda do negócio. No entanto, se o investimento necessário for inviável, existe a opção de adquirir uma solução SOC terceirizada.
Passo a passo
Para implementar um centro de operações de segurança em uma empresa, destacam-se cinco passos essenciais:
1. Determinando a política correta
O núcleo de um SOC eficiente é uma política de segurança bem elaborada. Antes de fazer qualquer coisa, é preciso defini-la. Ela vai determinar as regras de operação do SOC. Com uma política efetiva, é possível delegar responsabilidades claramente e sem preocupações.
2. Desempenhando análise de riscos
Estudar e conhecer os riscos para as informações da empresa é essencial para que o SOC funcione corretamente. Afinal, a equipe precisa entender como categorizar as ações e que tipo de atividades priorizar. O ideal é que a avaliação de riscos seja realizada anualmente.
3. Definindo procedimentos apropriados
Os procedimentos norteiam a equipe sobre que ações serão tomadas no caso de ataques. Contar com profissionais preparados é o primeiro passo para que a empresa se recupere com agilidade e eficiência. Os processos e práticas do SOC devem estar claros e toda a equipe precisa estar inteirada. Todas as partes precisam saber exatamente como executar suas responsabilidades rapidamente. Esse tipo de treinamento é importantíssimo no caso de emergências.
4. Construindo a equipe
Esses serão os profissionais que protegerão a parte mais vital da empresa. Por isso, o empreendedor deve contratar uma equipe experiente e investir em treinamentos e certificações. Como essa é uma área na qual as regras mudam rapidamente, os cursos de atualização de conhecimentos são essenciais.
Uma equipe de segurança deve contar com incident responders, analistas de IPS e analistas de investigação, com experiência em redes.
5. Considerando a dinâmica organizacional
Esse estágio consiste em descrever as regras de cada nível do processo de gerenciamento de ameaças. Existem três níveis que precisam ser considerados:
Nível 1: Triagem - Revisa os alertas mais recentes para determinar a relevância e a urgência. Cria novos tickets de problemas para alertas que sinalizam um incidente e exigem revisão de resposta de nível 2. Executa varreduras de vulnerabilidades. Gerencia e configura ferramentas de monitoramento de segurança.
Nível 2: Respostas a Incidente - Revisa os tickets de problemas gerados pelo(s) Analista(s) de Nível 1. Aproveita a inteligência de ameaças emergentes para identificar os sistemas afetados e o alcance do ataque. Determina e dirige esforços de remediação e recuperação.
Nível 3: Threat Hunter - Revisa dados de avaliação de vulnerabilidades e descoberta de ativos. Explora formas de identificar as ameaças furtivas que podem ter encontrado acessos dentro da rede, sem ser detectado. Realiza testes de penetração. Recomenda otimização de ferramentas de monitoramento de segurança com base em descobertas e análises.
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Website:
http://www.strongsecurity.com.br