ESPM São Paulo e Rio de Janeiro--(
DINO - 11 abr, 2016) - A questão do desenvolvimento sustentável tem sido assunto em várias instituições devido à grande importância na criação de projetos que visam negócios sociais e inclusivos. É uma tendência que influencia e impõe mudanças nos panoramas empresarias.
No Brasil, há uma mobilização para implementar o desenvolvimento sustentável em todos os setores produtivos que compõem sua economia. Aliar progresso econômico a ações sociais e conservação ambiental tem sido meta para o governo junto às empresas em busca pelo negócio sustentável.
Atender às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades são os objetivos de um bom projeto social. Bem implantado, com mudanças efetivas de práticas e modelos, o desenvolvimento sustentável impacta positivamente a reputação da empresa.
Pensando nesta demanda, algumas instituições se destacam com cursos que contribuem com esta busca pelas empresas. A ESPM, em São Paulo e no Rio de Janeiro, oferece o curso de Desenvolvimento de Negócios Sociais e Inclusivos, com inscrições abertas até 15 de abril. O objetivo do curso é estimular os participantes a desenvolver negócios sociais que gerem impacto significativo na sociedade e despertar o interesse de pessoas que queiram empreender na área social, o curso de extensão proporciona uma sólida formação, abordando aspectos conceituais e estratégicos sobre negócios sociais e inclusivos. "As empresas devem construir ações que contribuam para este fim", contextualiza Maurício Turra, coordenador do curso.
O conteúdo ministrado permite ao estudante identificar problemas sociais e, a partir disso, elaborar um plano de negócios sociais. A escolha das disciplinas e a formação da grade curricular englobam os principais aspectos para o desenvolvimento de um plano de negócios social, que é elaborado pelos estudantes e apresentado ao final do curso.
Idealizado depois de realizar o curso na ESPM Rio, o Projeto Ruas tem como missão levar cidadania às pessoas em situação de rua. Toda semana, a equipe se estabelece em pontos fixos em Botafogo e no Leblon, distribuindo alimento e material de higiene pessoal que servem como atrativo para o foco do projeto: passar informação e motivação. O criador do projeto, Murilo Sabino, conta que o curso o ajudou a transformar o projeto em um negócio de impacto e aprendeu como fazer para criar as chamadas "franquias sociais", em que o projeto pode ser autossustentável e replicado em vários núcleos e diversos lugares.
Já a unidade paulista da ESPM foi responsável por orientar a psiquiatra Ana Maria Cortez Vannucchi e o psicólogo Antônio Carlos Vazquez Vazquez a criarem o Projeto Felicidade, que tem como objetivo atender a demanda pelo atendimento na área de saúde mental com preços acessíveis e o mesmo padrão de qualidade que apenas as classes A e B têm possibilidade de pagar. Na cidade de São Paulo, 30% da população apresenta transtornos mentais. Deste total, 10% possui transtornos graves como esquizofrenia, por exemplo. Porém 3,5 milhões de pessoas não têm acesso a um tratamento adequado. O baixo número de Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) na cidade inviabiliza o tratamento abrangente e adequado a toda população. Com isso, o Projeto Felicidade busca a reinserção social dos pacientes.
A seleção dos candidatos ocorre mediante análise do currículo, carta de interesse e entrevista. O interessado deve enviar currículo completo e carta de interesse para
negociosocial@espm.br ou ligar para (11) 5085-4600, em São Paulo, ou (21) 2216-2002, no Rio de Janeiro.