SÃO PAULO, 14 de julho de 2015 /PRNewswire/ -- De acordo com a análise realizada através da coleta de dados junto aos Membros deste Núcleo de Estudos, o pessimismo tem causas concretas:
- A perda de ritmo da atividade foi mais disseminada nesse início de ano e chegou ao emprego, com reflexos na demanda doméstica, derrubando o consumo das famílias.
- O ajuste monetário conseguiu esfriar a economia, mas o processo ainda não chegou ao fim.
- Há um razoável consenso entre especialistas de uma queda no PIB entre 1,5 a 2,0% nesse ano. Também não se acredita que o pior já tenha passado.
- O processo de desindustrialização precoce da economia nacional reflete o baixo investimento realizado e a política de valorização do câmbio, voltada exclusivamente ao combate à inflação. Reflete também as altas taxas de juros e à redução da desoneração das exportações.
- Sem investimentos não é mais possível melhorar a relação Produto/Trabalhador. A capacidade desse trabalhador em operar o capital disponibilizado à produção, cada vez mais sofisticado, também está estagnada. Na comparação de 12 meses encerrados em março, a queda da produtividade, segundo o IBGE, foi de 1,5% e o salário real na indústria cresceu 1,1%, evidenciando que a variável chave para o ajuste é o salário real.
- O indicador do número de horas pagas pela indústria registrou queda de 4,5% em março.
- Os investimentos deverão apresentar queda de 8% esse ano e de 4% nem 2016.
- A taxa de investimento da economia brasileira em 2014 ficou em 19,7%, menor patamar desde 2009, quando ficou em 19,2%, segundo o IBGE.
- O saldo externo de bens e serviços piorou. Houve aumento do déficit em praticamente R$ 32 bilhões, o que explica a maior parte da piora da necessidade de financiamento. O déficit externo subiu para R$ 152,2 bilhões em 2014, ante o déficit de R$ 120,5 bilhões em 2013.
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FONTE G100 Brasil