São Paulo, SP--(
DINO - 07 jan, 2016) - Do começo dos anos 2000 para cá, o perfil do controller em uma empresa passou por uma mudança radical. O cargo que poderia ser definido como o de um gerente contábil no passado, tem hoje um perfil muito mais estratégico e uma atuação bastante próxima do CEO (chief executive officer). "Costumo definir o controller hoje como um co-piloto do CEO, alguém que tem um olhar muito mais voltado para o negócio, para o mercado em que a empresa está inserida do que para as questões operacionais do dia a dia", disse Vera Bermudo, controller da GE para a América Latina, e co-autora do livro "Controladoria Estratégica e seus desdobramentos comportamentais ? A SOX como apoio à geração de valor organizacional" (editora Gen Atlas).
Para ela, a formação recomendável ainda continua sendo Ciências Contábeis e/ ou Administração, mas o perfil demandado é outro. "Hoje percebo que meu tempo é consumido apenas 30% com questões operacionais e 70% com as estratégicas, aquisições, fusões e até cumprimento de contratos que são importantíssimos para a companhia eu já acompanhei no chão de fábrica." Não basta apenas para ser um bom controller ter formação técnica. É preciso, na visão da executiva, ser estratégico, ser capaz de encontrar caminhos novos e jogar junto com a organização.
Vera também ressaltar que o controller está envolvido com as boas práticas de governança corporativa, a fim de garantir empresas e sociedades economicamente saudáveis, lembrando casos recentes como da Enron e OGX que não observaram estes padrões e tiveram problemas gravíssimos.
Mais informações sobre o livro "Controladoria Estratégica e seus desdobramentos comportamentais ? A SOX como apoio à geração de valor organizacional" (editora Gen Atlas)
Fruto da parceria entre os autores Vera Bermudo e Roberto Vertamatti, ambos profissionais especialistas nas áreas de Controladoria e Gestão de Empresas e professores de cursos de graduação e pós graduação nas áreas de Contabilidade, Controladoria, Gestão e Finanças em conceituadas instituições como a FGV (Fundação Getúlio Vargas), o livro foi elaborado com uma abordagem teórica clara, objetiva e instigante, focando nos aspectos de boas práticas de Governança Corporativa, para garantir empresas e sociedades economicamente saudáveis, tópico que vem sendo amplamente debatido, inclusive em cursos de graduação e em programas de MBA, onde a adoção deste livro será recomendada.
Mais informações em
http://www.grupogen.com.br/controladoria-estrategica-e-seus-desdobramentos-comportamentais.html