SÃO PAULO, 26 de setembro de 2016 /PRNewswire/ -- Especialistas, empresários e autoridades debateram os principais gargalos, desafios e oportunidades do Agronegócio brasileiro, em evento promovido pelo LIDE ? Grupo de Líderes Empresariais, neste fim de semana (24), em Campinas. Com a liderança de
Luiz Fernando Furlan, chairman do LIDE; e
Roberto Rodrigues, presidente do LIDE Agronegócios, cerca de 200 participantes se concentraram em encontrar soluções para o desenvolvimento do setor, que passa por questões como a legislação trabalhista no campo e segurança financeira do produtor.
Legenda da Foto:
Roberto Rodrigues, presidente do LIDE Agronegócios.
Crédito da Foto:
Gustavo Rampini)
O ex-ministro da Agricultura
Luís Carlos Guedes Pinto propôs transformar os recursos concedidos aos produtores em seguro rural. "Isso pode significar a multiplicação por 15 ou até 20 vezes o volume de recursos atualmente destinado ao seguro agrícola. Assim, o produtor tem garantida sua renda, independente dos riscos climáticos e sem se endividar", explica. Para
João Martins da Silva, presidente da CNA ? Confederação Nacional da Agricultura, o ponto crítico está na fatia denominada Classe C do agronegócio. "Enquanto a elite da agricultura, as chamadas classes A e B, consegue uma renda mensal média de
R$ 15 mil, os integrantes da Classe C possuem renda mensal que varia de
R$ 1.500 a
R$ 5 mil. Se quisermos melhorar a renda do produtor agrícola, teremos de olhar com atenção essa classe", comentou.
Mônika Bergamaschi, presidente do Instituto Brasileiro para Inovação e Sustentabilidade no Agronegócio, traçou o cenário da complexa legislação trabalhista brasileira aplicada à atividade rural. "Entre os problemas das incongruências legais está a elevada subjetividade das leis que leva a imprevisibilidade nas decisões, com o acúmulo de processos trabalhistas na Justiça", observou. Segundo ela, considerando todos os processos trabalhistas, em 2015 foram abertos cerca de 84,5 milhões de processos.
Para
Roberto Rodrigues, os debates evidenciaram a necessidade de a sociedade brasileira fazer a defesa explícita dos interesses dos agricultores. "É essencial que a visão vigente em países desenvolvidos, de oferecer proteção aos seus agricultores, seja incorporada pelo governo e pela população em geral, de forma a implementar mecanismos que assegurem a estabilidade produtiva acoplada à modernização do crédito rural e dos mecanismos de comercialização agrícola, para assegurar a oferta de alimentos em quantidade e qualidade", resumiu.
O FÓRUM NACIONAL DE AGRONEGÓCIOS conta com o patrocínio da MITSUBISHI MOTORS E TOTVS, apoio da CYRELA; participação especial da TEREOS; e colaboração da FMC, SICREDI, SYNGENTA E VITACON. COOXUPÉ, ECCAPLAN, F&O BRASIL, GRAND CRU,
GRUPO GODOY, MECÂNICA DE COMUNICAÇÃO, RODOBENS e UPS são fornecedores oficiais. Como mídia partners participaram: CANAL RURAL, ÉPOCA NEGÓCIOS, ESTADO DE S. PAULO, GLOBO RURAL,
GRUPO RAC, JOVEM PAN, PR NEWSWIRE, a revista LIDE e LIDE AGRONEGÓCIOS, além da TV LIDE.
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FONTE 5º Fórum Nacional de Agronegócios