São Paulo, SP--(
DINO - 28 set, 2018) - Em tempos de instabilidade e incertezas, a procura pelo dólar aumenta. O investidor percebe a moeda americana como um porto seguro em cenários conturbados.
Um investidor inteligente e preparado para qualquer cenário, também deve ter uma parcela dos seus investimentos em dólar.
A relação entre o dólar e o real reage à política monetária americana, à situação global, às pesquisas eleitorais, às exportações e às importações, ao estresse (que, por definição, é inesperado) e a um sem-fim de fatores.
"No que diz respeito ao cenário brasileiro, o processo eleitoral ainda é uma incógnita, o que gera bastante apreensão. Podemos vivenciar forte volatilidade e temos um horizonte de dúvidas sobre o comportamento da Bolsa ao menos até o resultado das urnas em outubro. O dólar assumiu recentemente seu maior patamar dos últimos dois anos - é tudo que sei", afirma Luciana Seabra, especialista em fundos de investimento da
Empiricus .
Uma das ações para manter o dinheiro protegido é investir em um fundo cambial.
"Existem outras maneiras, de se posicionar para aproveitar movimentações do dólar, ou se proteger delas. A mais óbvia é a compra da moeda em espécie. Uma segunda é adicionando à sua carteira ações de empresas que se beneficiam da alta da moeda americana. Mas os fundos cambiais são uma forma segura, eficiente, prática e barata, desde que bem escolhidos, de acompanhar a variação do dólar", acredita a especialista.
COMO FUNCIONAM OS FUNDOS CAMBIAIS
Os fundos cambiais nada mais são do que fundos de investimentos que têm a maior parte da carteira, em geral, 80% dos ativos, alocada em moeda estrangeira. Sua volatilidade está diretamente relacionada com a variação da cotação das moedas e também com uma taxa de juros chamada cupom cambial.
O mais comum é encontrar fundos cambiais concentrados em dólar ou euro. Essas carteiras são passivas, ou seja, o gestor não tem muito trabalho: ele não tem que bater a variação do dólar, somente acompanhá-la.
Por isso, o mais importante é encontrar
fundos com taxa de administração baixa , acessíveis, e que não exponham o investidor a outros riscos (se o produto investe também em crédito privado, por exemplo, como acontece com a maior parte dos produtos dos bancos, fique de fora).
"A dica de ouro é: nunca pague mais de 1% ao ano de taxa de administração por um fundo cambial", completa Seabra.
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