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DINO - 24 mai, 2017) - Segundo dados do IPEA-FACE, no segundo semestre de 2016, o número de empresas que pediram falência no Brasil apresentou um aumento de 26% em relação ao ano anterior, e esse número tende a crescer ainda mais. Neste cenário de incertezas, como alternativa para não fechar as portas, várias empresas, inclusive as com sede própria, têm reduzido o número de funcionários e departamentos, o que também acaba gerando prejuízos, pois deixa espaços e mobiliários da empresa ociosos ou mal aproveitados.
Em plena era do compartilhamento, esta questão é mais fácil de ser resolvida do que se imagina por meio de alternativas para consumir e comercializar esses espaços de um jeito inteligente e sustentável. Expoentes como UBER e AIRBNB são prova de que essa nova forma de consumo veio para ficar e promete movimentar 335 bilhões de dólares nos próximos 3 anos, segundo a Mckinsey & Company.
De olho neste mercado em ascensão e vislumbrando ser uma alternativa mais acessível para empresas e empreendedores, a ComPlace, startup com sede em Belo Horizonte, é uma plataforma digital especializada no compartilhamento de espaços ociosos para o trabalho, trazendo ao mercado um conceito novo: o CoWorking 2.0. "Nosso propósito é dar um uso racional aos espaços para trabalho prontos para uso, porém ociosos, gerando uma nova fonte de renda para proprietários e ainda oferecendo agilidade e um alto custo-benefício a empresas e profissionais que buscam um espaço para trabalhar. Hoje, na ComPlace, é compartilhado desde um estúdio de maquiagem até o auditório de uma faculdade", explica o CEO Ariel Rodrigues.
Alternativa vantajosa em meio à crise
No atual cenário do país, um dos fatores que mais tem agravado a situação das empresas é o valor com aluguel e estrutura, que consomem mensalmente, segundo New Mark Grupp, em torno de 15% da receita bruta da empresa. Com isso, empresas de vários portes têm enxergado nos coworkings uma alternativa eficaz para conseguir reduzir seus custos fixos. Este mercado vem crescendo exponencialmente. Para se ter ideia, o número de escritórios compartilhados cresceu mais de 50% em 2016, de acordo com o Senso Coworking Brasil.
Outro fator que tem colaborado para o crescimento do mercado de coworkings é o aumento do desemprego, que tem contribuído para a abertura de novas empresas no país. De acordo com o Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas, o número bateu recorde em janeiro de 2016, se comparado ao mesmo período nos últimos seis anos. No total, foram abertas 166.613 novas empresas no país só no primeiro mês de 2016. Os microempreendedores individuais (MEIs) vêm aumentando a participação na economia e apresentaram alta de 14,8% em relação a janeiro de 2015: 137.301 contra 119.555, segundo o Portal do Empreendedor.
Levando em conta todo este cenário, mais do que compartilhar espaços de trabalho, a ComPlace tem o objetivo de ajudar as pessoas a encontrar um espaço perfeito de acordo com o estilo e a necessidade de cada um, compartilhando experiências e participando do crescimento das empresas. Para o CEO da startup, o crescimento do mercado dos espaços compartilhados continua sendo promissor, mas apenas o coworking já não basta. "Compartilhar espaços ociosos em empresas já montadas é mais atrativo e com um universo mais amplo e convidativo para as pessoas. Nos tempos atuais, os consumidores estão cada vez mais propensos a pagar pelo uso de um produto ou solução do que pela sua posse. A economia baseada no compartilhamento abriu muitas portas e democratizou o acesso a bens e serviços, sobretudo novas possibilidades para o crescimento dos negócios", conclui.
Website:
https://www.complace.com.br/