GENEBRA--(
BUSINESS WIRE-
DINO - 15 set, 2016) -
A indústria biofarmacêutica acredita que o Painel de Alto Nível das Nações Unidas sobre o Acesso a Medicamentos (HLP) proporcionou uma oportunidade sem precedentes para abordar questões essenciais, que afetam a capacidade de milhões de pessoas em receber os medicamentos e vacinas de que precisam. Muitas das recomendações do HLP ignoram os problemas mais comuns que impedem o acesso aos medicamentos. Como tal, o relatório não fornece uma base sólida para um progresso significativo. A indústria biofarmacêutica continua a apoiar as plataformas existentes dentro do sistema da Organização das Nações Unidas, que visam melhorar o acesso aos medicamentos.
O ambiente em que os novos medicamentos são liberados é complexo e soluções serão encontradas em abordagens centradas no paciente e sistêmicas, no compromisso político e na boa governança. Questões essenciais que devem ser atendidas são o financiamento para a saúde, as melhorias em infraestruturas de saúde e o reforço da capacidade profissional na área de saúde, além da alfabetização de pacientes. A maioria das recomendações do HLP não consegue reconhecer estas complexidades, assim como os
muitos esforços existentes e inovadores já em curso para avançar o acesso aos cuidados de saúde nas duas últimas décadas. Além disso, o relatório parece assumir uma abordagem redutora para os fatos em torno do modelo de pesquisa e desenvolvimento farmacêutico, levando o potencial de consequências não intencionais a estimular o progresso médico futuro.
"O acesso aos medicamentos está no centro de tudo o que a indústria farmacêutica inovadora realiza. O relatório falha em não indicar as verdadeiras barreiras ao acesso, que tantas pessoas ao redor do mundo precisam superar todos os dias", disse Eduardo Pisani, diretor geral da IFPMA (International Federation of Pharmaceutical Manufacturers and Associations ou Federação Internacional de Fabricantes e Associações Farmacêuticas). Ele acrescentou: "O HLP assumiu um foco bem estreito e ignorou o alcance total das variáveis que influenciam o acesso aos medicamentos. Precisamos desenvolver sobre o que funciona e precisamos, inclusive, de soluções que tragam a comunidade global de cuidados com a saúde para muito mais perto dos pacientes, solucionando questões que são importantes para eles".
Em suas observações para o HLP, a indústria farmacêutica forneceu evidência sobre o valor da propriedade intelectual para o acesso aos medicamentos, assim como soluções viáveis para criar um melhor acesso aos medicamentos. Abordar essas barreiras reais e mais comuns na busca da
cobertura de saúde universal exige
esforços colaborativos e soluções inovadoras, que são ambos viáveis a longo prazo e praticamente implementáveis.
Quase todos os medicamentos importantes do último século e meio ? incluindo os antibióticos, vacinas, tratamentos do HIV e hepatite C (HCV), medicamentos para o câncer e cardiovasculares ? devem sua existência às atividades de P&D da indústria biofarmacêutica. Os inovadores biofarmacêuticos e os milhões de homens e mulheres envolvidos que trabalham na área aceitam positivamente as discussões construtivas e colaborativas sobre a tecnologia de saúde e acesso à assistência médica. Eles formam parcerias para encontrar soluções que trarão melhores cuidados de saúde a todas as pessoas no mundo inteiro, compartilhando o mesmo objetivo de alcançar uma vida saudável para todos, no âmbito do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 3 da ONU.
Sobre a IFPMA:
IFPMA representa as companhias farmacêuticas e associações de pesquisa em todo o mundo. Os dois milhões de funcionários da indústria farmacêutica com base em pesquisa pesquisam, desenvolvem e fornecem medicamentos e vacinas que melhoram a vida de pacientes no mundo inteiro. Com sede em Genebra, a IFPMA tem relações oficiais com a Organização das Nações Unidas e contribui com sua experiência no setor para ajudar a comunidade mundial de saúde a encontrar soluções que melhoram a saúde global.
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Fonte: BUSINESS WIRE