FED pode aumentar taxa de juros em outubro, por Flávio Maluf
São Paulo--(DINO - 01 out, 2015) - As instabilidades da economia mundial são o principal motivo para o mundo manter as atenções voltadas para uma possível alta de juros na economia norte-americana, afirma Flávio Maluf.
Para William Dudley, atual presidente do Federal Reserv (FED), o Banco Central americano dá sinais de que a elevação da taxa de juros poderá ocorrer ainda este ano e a meta de inflação poderá ser atingida apenas no próximo ano.
Para Flávio Maluf, a alta da taxa de juros dos Estados Unidos é um assunto que divide opiniões entre os especialistas. A falta de consenso ocorre em relação à provável data em que esta elevação ocorrerá. A maioria dos economistas e entendidos do assunto defenderiam a ideia de que esta ocorreria já em outubro, mas outros afirmariam que o aumento ficaria somente para o próximo ano, explica Flávio Maluf.
A economia norte-americana é responsável por vários efeitos ao longo de todo o mundo, sobretudo nos mercados emergentes. O dólar norteia, com sua alta ou baixa, importações e exportações dos mais remotos países, em suas mais variadas formas de conduzir suas respectivas economias, comenta Flávio Maluf.
O mundo encontra-se num momento de instabilidade econômica e é isso que tem feito com que os Estados Unidos posterguem uma possível alta em sua taxa de juros. Algumas economias que já mostram imediata fragilidade como a China e a Grécia, exercem influência sobre a condução das políticas econômicas norte-americanas, o que por sua vez afeta de forma direta os países de economia emergente, explana Flávio Maluf.
O impacto sobre os países emergentes, ocorre sobretudo, no que se refere ao mercado de fornecimento de matérias-primas. Uma vez que estes países muitas vezes encontrem seu eixo sobre este tipo de atividade, um grande impacto econômico poderia torná-los seriamente comprometidos economicamente.
Baseando-se na premissa de que é extremamente importante aguardar que a economia mundial e em particular, a desses países apresente melhora em seus índices, Dudley afirma que com o aval dos especialistas em economia, é possível que a taxa de juros americana sofra aumento já no mês de outubro.
A elevação desses juros era esperada para o mês de setembro, no entanto, o cenário era bastante incerto, desfavorável naquele momento. Os especialistas responsáveis pela elaboração de taxas para a economia americana tinham o receio de que houvesse uma venda generalizada no mercado americano e consequente aumento da fragilidade da economia mundial. Outra preocupação das autoridades econômicas diziam respeito ao fato de que a inflação pudesse ficar aquém dos 2% esperados pelo FED, analisa Flávio Maluf.
Mesmo contrariando a opinião de alguns especialistas na área, Dudley afirma que, apesar de ciente da vulnerabilidade econômica que o mundo atravessa, e do aumento da força apresentada pelo dólar, acredita que estes serão fatores que afetarão apenas de forma passageira a economia americana, permitindo que a taxa de juros sofra elevação de forma segura. Alguns economistas defendem o posicionamento de que o Brasil sofreria grande impacto em sua política cambial, pois acreditam que o valor do dólar poderá subir vertiginosamente ainda neste ano, conclui Flávio Maluf.
Website: http://flaviomaluf.com/
Para William Dudley, atual presidente do Federal Reserv (FED), o Banco Central americano dá sinais de que a elevação da taxa de juros poderá ocorrer ainda este ano e a meta de inflação poderá ser atingida apenas no próximo ano.
Para Flávio Maluf, a alta da taxa de juros dos Estados Unidos é um assunto que divide opiniões entre os especialistas. A falta de consenso ocorre em relação à provável data em que esta elevação ocorrerá. A maioria dos economistas e entendidos do assunto defenderiam a ideia de que esta ocorreria já em outubro, mas outros afirmariam que o aumento ficaria somente para o próximo ano, explica Flávio Maluf.
A economia norte-americana é responsável por vários efeitos ao longo de todo o mundo, sobretudo nos mercados emergentes. O dólar norteia, com sua alta ou baixa, importações e exportações dos mais remotos países, em suas mais variadas formas de conduzir suas respectivas economias, comenta Flávio Maluf.
O mundo encontra-se num momento de instabilidade econômica e é isso que tem feito com que os Estados Unidos posterguem uma possível alta em sua taxa de juros. Algumas economias que já mostram imediata fragilidade como a China e a Grécia, exercem influência sobre a condução das políticas econômicas norte-americanas, o que por sua vez afeta de forma direta os países de economia emergente, explana Flávio Maluf.
O impacto sobre os países emergentes, ocorre sobretudo, no que se refere ao mercado de fornecimento de matérias-primas. Uma vez que estes países muitas vezes encontrem seu eixo sobre este tipo de atividade, um grande impacto econômico poderia torná-los seriamente comprometidos economicamente.
Baseando-se na premissa de que é extremamente importante aguardar que a economia mundial e em particular, a desses países apresente melhora em seus índices, Dudley afirma que com o aval dos especialistas em economia, é possível que a taxa de juros americana sofra aumento já no mês de outubro.
A elevação desses juros era esperada para o mês de setembro, no entanto, o cenário era bastante incerto, desfavorável naquele momento. Os especialistas responsáveis pela elaboração de taxas para a economia americana tinham o receio de que houvesse uma venda generalizada no mercado americano e consequente aumento da fragilidade da economia mundial. Outra preocupação das autoridades econômicas diziam respeito ao fato de que a inflação pudesse ficar aquém dos 2% esperados pelo FED, analisa Flávio Maluf.
Mesmo contrariando a opinião de alguns especialistas na área, Dudley afirma que, apesar de ciente da vulnerabilidade econômica que o mundo atravessa, e do aumento da força apresentada pelo dólar, acredita que estes serão fatores que afetarão apenas de forma passageira a economia americana, permitindo que a taxa de juros sofra elevação de forma segura. Alguns economistas defendem o posicionamento de que o Brasil sofreria grande impacto em sua política cambial, pois acreditam que o valor do dólar poderá subir vertiginosamente ainda neste ano, conclui Flávio Maluf.
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