TÓQUIO Japão--(
BUSINESS WIRE)--8 de Julho de 2014--
Morinaga Milk Industry Co., Ltd. (TOKIO:2264), a segunda maior empresa de laticínios do Japão, anunciou hoje que Morinaga descobriu diferenças nas capacidades potenciais entre as bifidobactérias que residem no trato intestinal humano (bifidobactérias residentes humanas; HRB) e os outras bifidobactérias (bifidobactérias residentes não-humanas; nHRB) e confirmou essas diferenças na compatibilidade com o leite materno e produção de vitamina realizando estudos
in vitro e com animais.
O gênero
Bifidobacterium atualmente está classificado em mais de 40 espécies ou subespécies. Enquanto as bifidobactérias são amplamente conhecidas por ser o carro-chefe das bactérias benéficas, a diferença entre cada uma das espécies não é bem compreendida. Em primeiro lugar, as espécies são claramente diferentes em relação aos habitats em que residem. Por exemplo,
Bifidobacterium longum e
Bifidobacterium breve habitam o trato intestinal humano, enquanto
Bifidobacterium animalis é mais frequentemente encontrada nos intestinos e outras partes em animais. Apenas cerca de 10 espécies residem no trato intestinal humano, e estas espécies também diferem entre bebês e adultos.
Acredita-se que este fenômeno seja o resultado da evolução das espécies individuais na adaptação aos seus respectivos habitats. No entanto, as diferenças reais do mecanismo de ação entre essas espécies não foram adequadamente avaliadas até o momento.
A Morinaga investigou as capacidades potenciais de HRB e nHRB a partir de informação genômica, e validou as capacidades reais realizando experiências
in vitro e com animais, cujos resultados foram apresentados em março de 2014 na Reunião Anual da Sociedade Japonesa para Biociência, Biotecnologia e Agroquímica.
Estudo 1: Análise genômica comparativa
Em primeiro lugar, a Morinaga comparou os genomas de um total de 68 cepas de 12 espécies de bifidobactérias, incluindo as sequências do genoma disponíveis publicamente, bem como as sequências do genoma recém analisados. Os resultados indicaram diferenças claras em grupos de genes conservados específicos para habitats. A análise detalhada foi realizada em três espécies que são comercialmente utilizadas como probióticos no mercado [HRB:
B. longum (subsp.
longum e subsp.
infantis) e
B. breve; nHRB :
B. animalis (subsp.
animalis e subsp.
lactis)]. A análise mostrou que
B. longum e
B. breve, sendo que ambos são HRB, compartilham muitos grupos de genes comuns. Comparando estes HRB com
B. animalis (nHRB), as quatro possibilidades seguintes são sugeridas:
- Só HRB pode utilizar oligossacarídeos específicos presentes no leite materno da mãe, para que eles possam crescer no trato intestinal dos bebês.
- HRB pode produzir mais vitaminas em comparação com nHRB.
- HRB difere de nHRB na capacidade de colonizar o trato intestinal.
- HRB é superior a nHRB na resposta às mudanças ambientais rápidas.
Estudo 2: Compatibilidade com leite materno
Em seguida, a Morinaga examinou se as diferenças declaradas no genoma estão refletidas em funções reais. Diversas cepas de bifidobactérias foram inoculadas em leite materno doado por mães saudáveis e cultivadas a 37 graus. Os resultados mostraram claramente que, enquanto a maior parte das HRB(
B. longum,
B. breve e
B. infantis) isoladas de crianças cresceram bem no leite materno, as nHRB não conseguiram crescer e até mesmo morreram após incubação durante a noite no leite materno. Quanto ao mecanismo de ação, tem sido sugerido que o crescimento seletivo das bifidobactérias está relacionado com a utilização de oligossacáridos (prebióticos) no leite materno. Além disso, a Morinaga confirmou que a resistência à lisozima, uma substância ativa anti-bacteriana que existe no leite materno, também está envolvida no crescimento seletivo de bífido-bactérias no leite materno; as HRB são tolerantes à lisozima; por outro lado, as nHRB são altamente susceptíveis à lisozima.
Estudo 3: Diferença de capacidade de produção de folato
Entre a distribuição de genes para a produção de vitaminas, os genes envolvidos na síntese
de novo de ácido fólico apresentaram as maiores diferenças entre HRB e nHRB. A Morinaga, por conseguinte, examinou a capacidade de produção de ácido fólico
in vitro de várias cepas de bífido-bactérias.
Altas concentrações de ácido fólico foram detectadas nos meios de cultura de HRB, em comparação com nHRB.
Outros estudos foram realizados utilizando ratos livres de germes por mono-associação com
B. longum (subsp
. longum),
B. breve, e
B. animalis (subsp.
lactis). Em ratos mono-associados com HRB, especialmente com
B. longum, as concentrações fecais de folato foram maiores e os indicadores hematológicos relacionados à anemia foram melhorados em comparação com nHRB(
B. animalis). Uma vez que o folato está relacionado com a prevenção da anemia, é possível que os níveis de folato intestinais afetem indicadores hematológicos.
Os resultados obtidos a partir destes estudos indicam que as diferentes características residenciais podem ser a causa de adaptação à dieta e ao ambiente. As HRB podem ser mais compatíveis com intestinos infantis e potencialmente mais benéfico para os hospedeiros.
"Ficamos muito surpresos com o resultado do estudo sobre a compatibilidade com o leite materno, que mostrou que as nHRB não poderiam crescer no leite materno", afirmou o Dr. Jin-zhong Xiao, PhD, gerente de departamento de Ciência dos Alimentos e Instituto de Tecnologia, Departamento de pesquisa da função biológica em Morinaga Milk Industry.
Tem sido sugerido que o crescimento seletivo de bifidobactérias observado em recém-nascidos amamentados está relacionado com os oligossacáridos do leite humano (HMO) em leite humano, no entanto, nos experimentos de crescimento no leite
in vitro, a lactose não digerida deve ser suficiente para o crescimento de
Bifidobacterium mesmo sem assimilar HMOs.
O fato de que as HRBs possuam alta compatibilidade com o leite materno sugere o quanto as HRBs são naturais e mais adequadas para consumo por humanos e bebês. Vamos continuar nossa pesquisa sobre as bifidobactérias, a fim de compreender os mecanismos de características residenciais de cada espécie e avaliar a superioridade da HRB para a saúde humana", acrescentou o Dr. Xiao.
Sobre Morinaga
Por mais de 40 anos, a Morinaga conduziu a pesquisa e desenvolvimento em bactérias residentes humanas, especialmente a
Bifidobacterium longum BB536, que vivem naturalmente no intestino humano e são uma das cepas probióticas mais exaustivamente pesquisadas no mundo. Primeiro probiótico carro-chefe da Morinaga,
Bifidobacterium longum BB536, alcançou a nota GRAS da FDA em 2009 (Nota GRAS nr. GRN 000268), e a segunda linha principal,
Bifidobacterium breve M-16V, alcançou a nota GRAS e GRAS infantil da FDA em 2013 (Nota GRAS nr. GRN 0000453/000454).
Morinaga Milk Industry Co., Ltd., é a segunda maior empresa de laticínios do Japão, empregando 3.122 pessoas. Fundada em 1917, a Morinaga demonstra excelência no campo da tecnologia e vende não apenas produtos lácteos, mas também ingredientes funcionais benéficos isolados de componentes do leite. A Morinaga tem exportado os seus produtos e tecnologia para cerca de 30 países no exterior por mais de 35 anos.
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