Releases 03/05/2016 - 15:08

Em cenário de crise, universidades ampliam programa de bolsas


ESPM Rio e São Paulo--(DINO - 03 mai, 2016) - Pesquisa encomendada pelo Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp) mostra que os jovens veem o ensino superior como chance de crescimento profissional e econômico, além de uma forma de se blindarem contra a crise, mesmo com a instabilidade do futuro. Dos 800 jovens entrevistados, 55% deles aponta a reformulação no Fies como a causadora de grande parte da dificuldade ao acesso à faculdade neste momento.

A crise econômica não fica para trás. Para 41% dos entrevistados, a crise econômica no País pode atrapalhar o ingresso na universidade e mesmo com grande interesse em fazer o ensino superior, 66% dos entrevistados não têm planejamento para financiar os estudos por conta da instabilidade.

Ainda segunda a pesquisa, o perfil dos interessados em fazer universidade é de pessoas que estudaram em escolas públicas e pertencem à nova classe média, com renda familiar entre R$ 1,8 mil e R$ 3,4 mil. Do total de entrevistados, 32% revelaram que fazer faculdade é o maior sonho da vida e, para 46%, é o principal objetivo dos próximos 3 anos. A pesquisa mostrou também que entre os principais motivos elencados pelos jovens para cursar o ensino superior estão justificativas ligadas a melhorias nas condições financeiras.

Sabendo desse cenário, algumas instituições reformularam seus planos de financiamento estudantil e ampliaram os programas de bolsas. Entre as que adotaram tais mudanças está a ESPM. No semestre passado, cerca de 13% do total de vagas foram destinadas ao programa de bolsas de estudo da Escola. A meritocracia pelo desempenho no vestibular e o estímulo à permanência são fundamentais no programa, que beneficiará os aprovados no vestibular em duas modalidades: meritocrática ? que contempla aqueles que melhor se classificaram no vestibular ? e social ? baseada no critério socioeconômico familiar e desempenho no vestibular.

Segundo Luiz Fernando Garcia, diretor geral da graduação da ESPM-SP, propor a diversidade cultural dentro dessa escola é fundamental. "Queremos trabalhar e ampliar esse repertório para fazer disso um grande diferencial. Sabemos que tínhamos diversas opções de crédito, mas sentimos que não era suficiente. Então, ampliou-se a oferta, mas sem esquecer da meritocracia, que foi fator determinante para a definição do perfil dos bolsistas", finaliza.

Cada um dos sete cursos da graduação da ESPM-SP ? Administração, Ciências Sociais e do Consumo, Design, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Relações Internacionais e Sistemas de Informação em Comunicação e Gestão ? terá cinco bolsas meritocráticas para oferecer aos melhores classificados no vestibular, sendo três para estudantes provenientes de escolas públicas e duas aos alunos de escolas particulares, totalizando 35 bolsas. Os três mais bem colocados oriundos da rede pública de ensino terão 90%, 80% e 75% de desconto nas mensalidades, respectivamente. Os dois alunos de escolas particulares terão 60% e 40% de abatimento.

Já os vestibulandos que pretendem concorrer a uma das 37 bolsas sociais deverão se enquadrar nos critérios socioeconômicos estabelecidos pelo programa, que contemplará as famílias que comprovarem renda total de até 15 salários-mínimos brutos ? considerando o valor de R$1.017,00 para cada salário-mínimo. Obedecendo a ordem de classificação segundo o desempenho do candidato no vestibular, o critério de concessão da bolsa obedecerá a seguinte condição: os vestibulandos com rendimento familiar de 1 a 7 salários-mínimos terão 75% de desconto no valor da mensalidade; já as famílias com rendas entre 8 e 15 salários-mínimos contarão com 50% de abatimento. Confira todas as informações no site www.espm.br/bolsas.



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