São Paulo - SP--(
DINO - 21 fev, 2018) - De acordo com a publicação desta quarta-feira (3) no Diário Oficial da União, o orçamento geral da União de 2018 visa a um aumento de R$ 66,5 bilhões nos gastos obrigatórios em comparação ao ano de 2017. Grande parte do aumento de R$ 36,6 bilhões é dos gastos da Previdência Social.
O orçamento previsto para este ano é de R$1,253 trilhão em despesas obrigatórias, contra R$1,186 trilhão do ano anterior. Os benefícios da previdência tiveram crescimento de R$559,7 bilhões em 2017 para R$596,3, proporcional a 8,36% do PIB (Produto Interno Bruto).
Segundo as informações contidas no Diário Oficial da União, a segunda maior alta transcorre dos investimentos com o funcionalismo federal que passarão de R$285,89 bilhões para R$ 297,85 bilhões, aumento de R$ 11,96 bilhões.
A previsão, por sua vez, pondera o adiantamento por doze meses do aumento dos servidores federais, que está suspenso a pedido do Supremo Tribunal Federal e só será julgado a partir deste mês de fevereiro. A medida alcançaria uma economia de R$4,4 bilhões.
Dados informam que haverá alta com os benefícios trabalhistas, como abono salarial e seguro desemprego. Esses benefícios trabalhistas terão um aumento de R$ 2,58 bilhões passando de R$ 60 bilhões para R$ 62,58 bilhões.
Já os benefícios assistenciais da Lei Orgânica de Assistência Social Loas, prevê que as despesas passarão de R$ 53,59 bilhões para R$ 55,96 bilhões, alta de R$ 2,37 bilhões.
As despesas obrigatórias não podem ser impedidas. No entanto, elas podem ter a projeção revista para baixo. Sendo assim, o governo terá que emitir títulos públicos ao mercado financeiro para respeitar os compromissos.
O Banco Central prevê que em 2018 os débitos públicos chegarão a 80% do Produto Interno Bruto. Portanto, o governo insinua a reforma da Previdência que tem como objetivo economizar R$ 600 bilhões para os próximos anos.
Gastos restritos
O governo baixou as suposições de gastos não obrigatórios para este ano. O valor calculado para gastos de 2018 reduziu em R$ 6,31 bilhões, indo de R$ 118,86 bilhões para R$ 112,55 bilhões. A verba destinada para essas despesas envolve os investimentos federais.
Com a diminuição de outras despesas obrigatórias, foi possível evitar o corte nos gastos restritos. De R$ 33,76 bilhões em 2017, a quantia para auxílio financeiro passou para R$ 22,42 bilhões este ano, redução de R$ 11,34 bilhões. O orçamento tem a previsão de que o Governo irá dispor de R$ 3 bilhões ao concluir a folha de pagamento.
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