Releases 26/02/2016 - 13:44

José Borghi, da Mullen Lowe, fala sobre campanhas de mídia programática


(DINO - 26 fev, 2016) - A publicidade é um ramo extremamente dinâmico, que exige que seus profissionais estejam sempre estudando e se atualizando para acompanharem a acelerada evolução do mercado e o surgimento constante de novas perspectivas. E isso acontece de forma ainda mais rápida no mercado publicitário digital, já que a tecnologia, que também evolui frequentemente, está sempre apresentando novas alternativas de se fazer propaganda.

Campanhas de mídia programática consistem na aquisição de ambientes publicitários on-line de forma automatizada e já são bastante usadas por grandes marcas, tendo apresentado um aumento de quase 20% nos EUA nos primeiros seis meses de 2015 quando comparados com o primeiro semestre do ano anterior, ressalta José Borghi.

Para se ter uma ideia do crescimento dessa forma de fazer propaganda, ele destaca uma pesquisa do International Data Corporation (IDC) que mostrou que a expectativa é de que sejam investidos quase 56 milhões de dólares pelas empresas brasileiras em campanhas de mídia programática em 2018. Isso faz com que o Brasil lidere o ranking de investimentos nesse tipo de publicidade na América Latina, haja vista que a estimativa é de que, juntos, todos os outros países da mesma região gastem pouco mais de 54 milhões de dólares com essa modalidade no mesmo ano.

Mesmo assim, José Borghi destaca que, algumas empresas, por não terem conhecimento avançado sobre esse tipo de propaganda, ainda têm restrições em relação às campanhas de mídia programática. O empresário da Borghi Lowe, atual Mullen Lowe, comenta que, para conseguir sucesso com essa ferramenta publicitária, alguns aspectos determinantes devem ser ponderados. Tudo deve partir do planejamento de pequenos detalhes, como as características e os objetivos gerais da marca e quais serão as métricas relevantes para aquele determinado processo, ou seja, os indicadores-chave de desempenho, em inglês, Key Performance Indicators (KPY), mais importantes.

Em seguida, José Borghi cita que devem ser planejados todos os aspectos referentes à campanha em si, o que é fundamental, pois servirá como base de sustentação para as etapas seguintes. Isso passa por analisar todos os objetivos do projeto, qual investimento ele requer, qual é o público-alvo (é essencial ofertar o conteúdo certo para a pessoa certa), como a peça chegará até esse público e como se dará sua conversão. Após tudo isso, é o momento de configurar as definições essenciais do processo tecnológico em si, o que irá direcionar os investimentos para cada intuito específico.

O publicitário da Mullen Lowe lembra que, após todos esses processos, o projeto está pronto para chegar ao público, o que não quer dizer que ele ainda não tenha que passar por ajustes. Para isso, José Borghi destaca que são necessárias algumas operações para otimizar a campanha, o que significa alterar o que não está apresentando bons resultados. Por fim, resta avaliar tudo o que foi obtido, analisando as métricas sobre o desempenho geral em todos os aspectos do projeto.

Website: http://us.mullenlowe.com/