Sergio Cortes comenta a declaração da OMS sobre o zika vírus
(DINO - 26 fev, 2016) - Em sua passagem pelo Brasil, a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, fez uma visita a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, a qual é considerada um dos principais espaços destinados a pesquisa do país. Após visitar o local, Margaret declarou que a microcefalia pode ser causada de outras formas além do zika vírus, todavia, de acordo com uma série de evidências coletadas por todo o país, os estudos indicam que o zika vírus seria realmente a causa. Segundo ela, o posicionamento da OMS é de que o vírus da zika permanecerá sendo considerado a causa dos casos de microcefalia, até que se demonstre o contrário. Margaret ainda ressaltou que o trabalho do governo deverá ser intensificado nesse momento difícil pois as coisas podem piorar, antes de finalmente melhorarem, reporta Sergio Cortes.
Apesar de todos indícios coletados que apontam o zika vírus como o responsável pelos casos de microcefalia no país, essa relação ainda não foi comprovada cientificamente. No momento, vários institutos e fundações destinadas a pesquisas tentam comprovar a relação direta entre o vírus da zika e a microcefalia, contudo, o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde permanecem com uma postura cautelosa, admitindo que a ligação entre ambos existe, mas sem garantir que exista uma relação direta entre o vírus e a doença, noticia Sergio Cortes.
Durante a entrevista coletiva com jornalistas brasileiros e de outros países, Margaret Chan elogiou as pesquisas que estão sendo atualmente desenvolvidas pela Fiocruz em parceria com o governo brasileiro relativas ao Aedes Aegypti, e destacou a importância desse tipo de estudo para tentar entender melhor sobre o mosquito, o qual ela disse ser considerado como "misterioso" pelos pesquisadores. Quando questionada sobre as Olimpíadas, que ocorrerão esse ano no Brasil, a diretora da OMS não demonstrou preocupação, tendo em vista que o evento acontecerá durante o inverno, período no qual a incidência do mosquito é naturalmente mais baixa, informa o médico Sergio Cortes. Ainda assim, Margaret Chan afirmou que tem mantido contato com o Comitê Olímpico Internacional (COI) e com pesquisadores brasileiros para avaliar a melhor forma de realizar o evento.
Além da visita a Fiocruz no Rio de Janeiro, a diretora da OMS também aproveitou a sua estadia no Brasil para conhecer o o Instituto Materno Infantil de Pernambuco (Imip), e participar das ações desenvolvidas pela instituição no tratamento dos casos de microcefalia, lembrando que o estado é o que possui o maior número de casos da doença já confirmados, comenta Sergio Cortes.
Durante a visita, Margaret reafirmou a importância em permanecer estudando sobre o mosquito e a doença, ressaltando que o zika vírus continua sendo um mistério para os especialistas, que nos últimos meses estão trabalhando sem descanso para tentar encontrar respostas, reporta Sergio Cortes. Segundo a diretora da OMS, os pesquisadores estão tentando comparar padrões para conhecer mais sobre o vírus, e informou que, apesar de tudo. não é preciso ter medo mosquito pois o trabalho desenvolvido pelos pesquisadores e estudiosos brasileiros tem sido exemplar. Por fim, Margaret fez um apelo à mídia, declarando que é preciso trabalharmos juntos para combater a doença.
Website: http://sergiocortesoficial.com/
Apesar de todos indícios coletados que apontam o zika vírus como o responsável pelos casos de microcefalia no país, essa relação ainda não foi comprovada cientificamente. No momento, vários institutos e fundações destinadas a pesquisas tentam comprovar a relação direta entre o vírus da zika e a microcefalia, contudo, o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde permanecem com uma postura cautelosa, admitindo que a ligação entre ambos existe, mas sem garantir que exista uma relação direta entre o vírus e a doença, noticia Sergio Cortes.
Durante a entrevista coletiva com jornalistas brasileiros e de outros países, Margaret Chan elogiou as pesquisas que estão sendo atualmente desenvolvidas pela Fiocruz em parceria com o governo brasileiro relativas ao Aedes Aegypti, e destacou a importância desse tipo de estudo para tentar entender melhor sobre o mosquito, o qual ela disse ser considerado como "misterioso" pelos pesquisadores. Quando questionada sobre as Olimpíadas, que ocorrerão esse ano no Brasil, a diretora da OMS não demonstrou preocupação, tendo em vista que o evento acontecerá durante o inverno, período no qual a incidência do mosquito é naturalmente mais baixa, informa o médico Sergio Cortes. Ainda assim, Margaret Chan afirmou que tem mantido contato com o Comitê Olímpico Internacional (COI) e com pesquisadores brasileiros para avaliar a melhor forma de realizar o evento.
Além da visita a Fiocruz no Rio de Janeiro, a diretora da OMS também aproveitou a sua estadia no Brasil para conhecer o o Instituto Materno Infantil de Pernambuco (Imip), e participar das ações desenvolvidas pela instituição no tratamento dos casos de microcefalia, lembrando que o estado é o que possui o maior número de casos da doença já confirmados, comenta Sergio Cortes.
Durante a visita, Margaret reafirmou a importância em permanecer estudando sobre o mosquito e a doença, ressaltando que o zika vírus continua sendo um mistério para os especialistas, que nos últimos meses estão trabalhando sem descanso para tentar encontrar respostas, reporta Sergio Cortes. Segundo a diretora da OMS, os pesquisadores estão tentando comparar padrões para conhecer mais sobre o vírus, e informou que, apesar de tudo. não é preciso ter medo mosquito pois o trabalho desenvolvido pelos pesquisadores e estudiosos brasileiros tem sido exemplar. Por fim, Margaret fez um apelo à mídia, declarando que é preciso trabalharmos juntos para combater a doença.
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