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DINO - 25 abr, 2017) - Há pouco mais de um mês do início outono, os paulistanos já vêm sentindo o ar mais fresco com a queda na temperatura da capital. E junto com o frio também vem o aumento nas chances de contrair a velha conhecida gripe, também denominada Influenza, já que muitas pessoas acabam se aglomerando em espaços com pouca ventilação para se proteger do frio. A doença viral é caracterizada por febre, dores de cabeça e no corpo, indisposição e é transmitida, principalmente, em ambientes fechados ou semifechados com elevado número de indivíduos, como creches, escolas, escritórios, avião e transporte coletivo.A princípio, trata-se de uma doença benigna, mas que se não tiver diagnóstico e tratamento ágeis pode evoluir para uma pneumonia, implicando até mesmo em uma internação hospitalar. Para evitar esse tipo de transtorno, o Ministério da Saúde deu início à 19ª Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza e espera atingir mais de 54 milhões de vacinados em todo o País até o fim de maio.Apesar de funcionar como medida preventiva, a vacina pode provocar alguns efeitos colaterais. "Dor e vermelhidão no local da aplicação, enrijecimento da região, além da possibilidade de febre e mal-estar, são reações benignas e autolimitadas com duração de no máximo dois dias", explica Daniel Wagner Santos, infectologista do Hospital Leforte. "No entanto, os pacientes não devem se levar pelo medo das reações e deixar de tomar a vacina", ressalta o médico.Quem pode tomar a vacina?Neste ano, o grupo prioritário da campanha ganha mais um integrante: os profissionais da área de educação (pública ou privada). Por terem contato diário com crianças, eles acabam ficando mais vulneráveis à contaminação, já que o público mirim é alvo fácil do vírus e pode transmitir a gripe. Além dos professores, idosos a partir de 60 anos, crianças de seis meses até cinco anos, gestantes e mulheres que tiveram bebê nos últimos 45 dias, trabalhadores da área da saúde (pública ou privada), povos indígenas, pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional também têm prioridade na vacinação."Até mesmo pessoas com baixa defesa imunológica, como transplantados, portadores do vírus HIV e pacientes com câncer, podem tomar a vacina, pois ela é feita com o vírus inativado, impossibilitando a manifestação dos agentes no organismo", destaca o infectologista.Aqueles que sofrem com doenças cardiorrespiratórias, doença renal crônica em diálise ou não, doença crônica do fígado (hepatites crônicas virais e cirrose), obesos e crianças com doenças genéticas, como Síndrome de Down, também devem aderir à campanha. No entanto, pessoas com histórico de reação alérgica grave (anafilática) em doses anteriores, bem como a qualquer componente da vacina, ou que possuem alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados devem evitar a vacina."A proteção contra a gripe se dá entre duas e três semanas após a vacinação em adultos saudáveis e tem duração de seis meses a um ano. Já os idosos possuem um tempo menor de cobertura contra a doença, por isso é importante tomar a vacina durante o período da campanha, para chegar protegido ao inverno, quando a incidência da gripe na população é maior", finaliza o especialista.Cristiane Bomfim ?
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