São Paulo, 22 de junho de 2017--(
DINO - 22 jun, 2017) - As perspectivas para o mercado de capitais e o papel do profissional de Relações com Investidores estiveram no centro do debate, no primeiro painel do 19º Encontro Internacional de RI e Mercado de Capitais, evento promovido pelo IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) e pela ABRASCA (Associação Brasileira das Companhias Abertas), que acontece nos dias 21 e 22 de junho de 2017, na FECOMERCIO, em São Paulo (SP).
O tom do painel: "O futuro do mercado de capitais no Brasil" foi de otimismo cauteloso e contou com as visões de Leonardo Pereira, presidente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários); Gilson Finkelsztain, presidente da B3; Edmar Prado Lopes Neto, presidente do Conselho de Administração do IBRI e diretor de RI e CFO da Movida e José Galló, presidente da Renner, e contou com a moderação de Antonio Castro, conselheiro da ABRASCA.
"Vamos procurar apontar fatos positivos e deixar no passado algumas percepções negativas", apontou Antonio Castro no início do painel. O primeiro tema abordado foi a retomada de processos de abertura de capital.
Gilson Finkelsztain destacou que para o mercado de capitais crescer precisa de estabilidade, "o que não está acontecendo no momento", ponderou. De acordo com ele, um inibidor do mercado de capitais é a alta taxa de juros, no entanto, há perspectivas que essa taxa mantenha o processo de queda.
"Cada profissional tem seu papel no desenvolvimento do mercado de capitais. Não adianta achar que o empenho deve ser individual. O esforço deve ser coletivo", declarou. Além disso, Finkelsztain citou o desafio cultural de fazer com que as pequenas e médias empresas vejam o mercado de capitais como uma fonte alternativa de recursos.
Edmar Lopes, presidente do Conselho de Administração do IBRI, reforçou a mesma visão positiva de Gilson Finkelsztain com relação ao crescimento do mercado de capitais e enfatizou a importância dos profissionais de Relações com Investidores.
"Há três anos, eram necessários 45 minutos para conversar com investidores estrangeiros sobre o que ia acontecer com o Brasil e pouco se falava da nossa empresa. Quando se percebeu que o país era maior que isso, essa realidade foi alterada. Se as empresas brasileiras estivessem em crise, os investidores estrangeiros já teriam ido embora do país", exemplificou Edmar Lopes, presidente do Conselho de Administração do IBRI.
José Galló afirmou que quando se fala de abertura de capital é muito importante destacar que a mentalidade dos líderes da empresa deve estar preparada para essa mudança para a companhia. Haverá ônus, mas também muitas vantagens. Segundo Galló, uma crise é um teste de mercado para uma empresa. "Se há um diferencial competitivo, quem diz se a companhia passou no teste é o mercado consumidor, e os acionistas perceberão isso", comentou.
Para o presidente da Renner, transparência reforça o relacionamento com os acionistas. "Se a empresa tem um modelo forte e diferenciado, consegue passar pelas crises", declarou Galló.
Leonardo Pereira, presidente da CVM, chamou atenção para o atual momento do Brasil e disse que o país tem a oportunidade de sair bem da crise. "Temos que sair mais fortes dessa crise", frisou.
Mais informações:
http://www.encontroderi.com.br/19/index.htm O evento é patrocinado pelas seguintes empresas: B3 - Brasil, Bolsa, Balcão; Banco do Brasil; Bloomberg; BNY Mellon; BMA ? Barbosa Müssnich Aragão; Bradesco; Datev; Deloitte; Diligent; Donnelley; Greenberg Traurig; Itaú Unibanco; MZ Group; Oliveira Trust; Petrobras; Sabesp; S&P Global; Souza, Cescon, Barrieu & Flesch Advogados; TheMediaGroup; Thomson Reuters e Valor Econômico.
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