São Paulo, SP--(
DINO - 05 mai, 2016) - Profissionais responsáveis pelo exame e pais devem estar atentos à exposição da criança para a radiação
Nos últimos 10 anos, a medicina tem notado um aumento significativo na solicitação de exames pediátricos, principalmente pela melhoria dos equipamentos oferecidos no mercado e a maior disponibilidade destes equipamentos para a população. Dentro destes exames, estão aqueles que necessitam de radiação, como o raio-x e a tomografia computadorizada.
Segundo a Dra. Lisa Suzuki, radiologista da Nova Medicina Diagnóstica, esse tipo de exame, quando feito em crianças, exige medidas importantes para garantir a proteção e minimizar o impacto da radiação no organismo do paciente. "A solicitação de um exame com radiação deve ser bem justificada. É sempre prudente questionar se o exame pode ser substituído por algum que não utilize radiação, como o ultrassom e a ressonância magnética".
Nos casos em que o exame com radiação realmente seja necessário, uma série de cuidados deve ser praticada. "Deve-se usar equipamentos com controle de qualidade de radiometria, ajustar a dose de radiação conforme o peso da criança, utilizar protocolos mais enxutos, adquirindo somente o mínimo necessário de imagens e, sempre que possível, usar equipamentos protetores de chumbo para gônadas e tireoide", explica a Dra. Lisa.
Além do cuidado com a radiação, os profissionais têm outro desafio: conseguir a colaboração da criança no momento do exame. Atualmente, existem diferentes meios para distrair e ganhar a confiança do público infantil, como aparelhos multimídia e brinquedos. "Podemos usar tudo que for possível transformar em algo lúdico", afirma a Dra. Lisa. "Precisamos mostrar para a criança o que será feito antes do exame, deixá-la confortável e tranquila".
De acordo com a especialista, a atitude positiva dos pais é fundamental para que o exame transcorra sem maiores dificuldades. "A colaboração e a postura dos pais também são muito importantes para que a criança se sinta segura. A criança não é como um adulto pequeno. Elas apresentam características anatômicas e doenças variáveis, inerentes a cada faixa etária", completa.
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