Plataforma digital é aposta dos bancos para conquistar os brasileiros

Para atender o público de pessoas físicas com mais agilidade e tecnologia, o mercado financeiro está investindo fortemente nas plataformas digitais. Segundo a Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária, em 2016, a indústria bancária brasileira ampliou o atendimento e a oferta de serviços, além de sustentar os investimentos em tecnologia, que ficaram em R$ 18,6 bilhões no período. Naquele ano, o mobile banking destacou-se como o preferido dos brasileiros, com um crescimento de 140% em transações com movimentação financeira. E a tendência é que esses números continuem a crescer em 2018.

 

Esse é o caso do Banco PAN, que passa por uma transformação digital para ampliar a atuação em seus canais digitais. Atualmente, 10% de seus funcionários trabalham exclusivamente para alcançar essa meta.

 

A estratégia do PAN é seguir como um banco inovador nos segmentos em que atua e para isso está investindo bastante para oferecer melhor experiência para seus clientes. “Temos um time de digital dedicado para isso, com mais de 150 pessoas envolvidas em algumas frentes: consignado, veículos, cartão de crédito, captação, cobrança e CRM. Além de materializar nossa visão corporativa de ser um banco ágil, descomplicado e que surpreende, queremos melhorar ainda mais nossa competitividade na ponta e reduzir custos”, afirma Luiz Monteiro, presidente do Banco PAN.

 

O banco acaba de anunciar os resultados do primeiro trimestre do ano: um lucro antes dos impostos de R$ 117 milhões, crescendo 437% em 12 meses. Com isso, o lucro líquido ficou em R$ 57 milhões. Recentemente, o PAN divulgou ao mercado a aprovação pelo BACEN do aumento de capital de R$ 400 milhões de reais, o que elevou seu patrimônio líquido para R$ 4 bilhões e fez com que o Índice de Basileia avançasse para 14,2%, reforçando sua estrutura de capital.

 

A carteira de crédito encerrou o 1º trimestre de 2018 em R$ 19,1 bilhões, crescendo 2% no trimestre. No portfólio, 49% correspondem a créditos consignados (sendo que 87% da originação do trimestre foi feita em convênios federais), 32% correspondem a financiamento de veículos e 5% correspondem a cartão de crédito. Este é o quinto trimestre consecutivo de crescimento dos resultados do banco, que tem uma abordagem focada em pessoa física.