São Paulo, SP--(
DINO - 13 ago, 2018) -
O desemprego no país foi de 12,7%, em média, no trimestre encerrado em maio, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os trabalhadores homens com 40 anos ou mais são os que encontram mais dificuldade para se recolocar no mercado de trabalho formal do país neste ano e, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), de janeiro a abril, as demissões para este grupo superaram as admissões em mais de 60 mil postos de trabalho.
Em uma pesquisa realizada pelo site Vagas.com constatou-se que a maioria das empresas (62,2%) ainda apresenta resistência para contratar trabalhadores com mais de 40 anos e, dentre as principais razões apontadas, destacam-se o perfil mais conservador (40,6%) e o perfil pouco inovador (26,5%). Percebe-se, portanto, que o grande receio dos contratantes é justamente a dificuldade de lidar com mudanças.
Em um ambiente cada vez mais competitivo e globalizado, as empresas necessitam se moldar rapidamente ao mercado, ampliando dia a dia seu poder de adaptação. Quanto mais rápido as novas ações implementadas forem absorvidas pela equipe, maior será a chance de que as medidas tenham sucesso no aspecto qualitativo e temporal.
Segundo Pedro Ivo, palestrante e especialista em hipnose e desenvolvimento pessoal, o ser humano tem uma tendência de se autossabotar quando o padrão a ser estabelecido, mesmo que supostamente melhor, é diferente do que já está sendo utilizado. É a síndrome do "sempre foi assim" que encontra relação direta com o próprio processo evolutivo do cérebro humano. "Tendemos a criar processos automáticos para que possamos economizar energia. Isto ocorre, por exemplo, quando caminhamos ou quando seguramos uma caneta para escrever. Fazemos sem pensar e este automatismo é mais confortável. No ambiente corporativo não é diferente.", conclui.
Uma das maiores dificuldades encontradas nas empresas é a criação de um ambiente de trabalho em que haja a compreensão de que mudar é algo positivo e que a estagnação é prejudicial. Com o objetivo de incutir esta ideia como um dos valores da equipe, a estratégia normalmente usada para engajar os funcionários é a apresentação dos possíveis benefícios que advirão das novas ações. Apesar destes esforços, o trabalhador sempre acaba colocando na balança a “zona de conforto” versus o “resultado” e o grande problema é quando a primeira pesa mais.
"É claro que o trabalho de comunicação é importante, mas isso não basta para realmente gerar engajamento ou verdadeiras mudanças nas percepções dos colaboradores. A pessoa precisa se convencer de que há nela uma resistência que até então julgava ser meramente uma opinião. É aqui que a hipnose entra. Através dela, seja por meio de cursos ou palestras, é possível propiciar uma ampliação da percepção da maneira de pensar. Todavia, isso não é feito somente através das palavras, mas por meio de uma vivência em que se observa o modo como a mente se comporta e o quanto ela é capaz de nos enganar se não a conhecermos.", diz Pedro Ivo
Apesar do cenário econômico desafiador em 2017, o investimento anual em treinamento no Brasil teve crescimento de 21% em relação ao ano anterior e demonstra a crescente preocupação das empresas com um maior desenvolvimento de seus funcionários. Cada vez mais aumenta o número de organizações que estão aderindo a programas de engajamento, investindo em treinamentos para capacitar seus funcionários e cuidando para que o ambiente de trabalho seja propicio à inovações e mudanças.
Website:
http://www.cursohipnoseclinica.com