Belo Horizonte - MG--(
DINO - 03 nov, 2015) - Está cada vez mais evidente que persistir é necessário. Por isso, acreditamos que a palavra que deve mover o mercado nestes tempos bicudos e a "persistência".
Ao chegarmos praticamente ao final de 2015, algumas das muitas expectativas que alimentávamos nos cenários profissional e empresarial já não existem mais.
Assim também aconteceu em 2014, quando fomos tomados de um enorme otimismo com a realização de grandes eventos, especialmente, os esportivos e as eleições. Era para ser um ano fértil em termos de geração de trabalho e renda, mas, a prática não confirmou as projeções.
Este ano não está sendo muito diferente. Os resultados para a maioria dos segmentos até agora são pífios. Começamos com muitas incertezas, a maior parte delas, fruto de um grande acirramento das principais forças políticas, capitaneadas pelos partidos da esquerda e da direita em nosso país.
Acompanhamos um jogo sórdido de inversão de valores, notícias deturpadas, inverdades jogadas ao vento com o propósito de desestabilizar quem está no poder ou inviabilizar que pretende fazer parte dele.
Até então, o que se viu de maior incidência na mídia foram as denúncias de escândalos na Petrobras e no Congresso Nacional, informes sobre o ajuste fiscal e econômico, corrupção envolvendo políticos e empresários, conivências no judiciário, roubalheira de toda a espécie.
Enquanto isso, estados e municípios amargam dificuldades insuperáveis, com prejuízos imensos para quem mais precisa de educação e saúde de qualidade. Imagem que até um dos bens mais preciosos e vitais, a água, tem faltado para milhares e milhares de pessoas.
Muito se fala dos problemas, mas pouco no enfrentamento das crises que se apresentam. Entretanto, a despeito de todas as dificuldades mensuradas, não nos resta muito espaço para o lamento. "Bater panelas" do alto dos edifícios luxuosos por si só não resolve o problema.
A saída para reverter esse quadro passa, necessariamente, pela nossa capacidade técnica, operacional e estratégica de encarar os problemas. Isso exige o exercício da economia colaborativa, a inclusão das pessoas no centro das soluções.
Seja no âmbito institucional, seja no corporativo, a palavra de ordem é o compliance, ou seja, fazer o que é preciso fazer.
É preciso ainda agir com ética e transparência. Ter ousadia assertividade e persistência, para fazer a roda girar.
Vera Lima Bolognini
Jornalista, Relações Públicas e Bacharel em Direito
veraeficaz@gmail.com