Projeto Samba, um carro popular zero km por menos de vinte mil reais
(DINO - 10 mai, 2016) - A proposta, perfeitamente viável, é ideia do Professor Erasmo de Oliveira e promete tomar conta do Brasil.
Erasmo de Oliveira é um Professor de Design Automobilístico com trinta anos de experiência, contemporâneo de João Gurgel, com o qual compartilhou o sonho de uma grande montadora genuinamente nacional, produzindo milhares de exemplares de um veículo barato e bom. Erasmo de Oliveira propõe em 2016 o ressurgimento dessa proposta, para revolucionar o mercado, gerar milhares de empregos e melhorar a autoestima do povo brasileiro.
A ideia de um carro popular é excelente: baixo custo, acessível às massas, gerando empregos e dando ao cidadão comum o prazer de sentir o cheirinho de carro novo. Um veículo zero quilômetro, de boa qualidade, menos poluidor, mais econômico. Por que será então que o mercado brasileiro está fortemente retraído, apesar de tantos incentivos fiscais e o desemprego assusta os trabalhadores das montadoras? A resposta pode estar em um simples perfil de produto.
O perfil de produto é a "receita" que o departamento de Design recebe da direção da empresa, determinando que tipo de veículo os Designers devem desenvolver. Um mesmo perfil de produto pode ser adaptado para dezenas de projetos finais, ou seja, a mesma receita pode ser preparada por diferentes montadoras, cada uma com seu estilo próprio, sem perder a identidade da marca.
O perfil de produto ideal para modernizar a proposta do carro popular é o Projeto Samba, o qual, assim como o ritmo musical, promete sacudir o Brasil de ponta a ponta. Não é a proposta de se produzir um modelo novo, criar mais uma marca para concorrer em um mercado já saturado, mas, sim, a ideia é otimizar o parque industrial brasileiro e criar uma política de incentivos fiscais responsável e de longo prazo. Assim, uma vez que o governo federal defina uma alíquota de impostos compatível com o que se paga em outros países (metade do preço final de um carro brasileiro é de impostos, contra três a cinco por cento de média mundial), cada fabricante de veículos poderá aderir ao Projeto SAMBA, criando uma VERSÃO SAMBA de seus modelos já existentes.
Assim, a FIAT pode criar um Palio Samba, a Chevrolet cria seu Celta Samba, a Nissan lança o March Samba, a Volkswagen fabrica o Gol Samba e por aí vai. Samba é um carro de custo inferior a vinte mil Reais, vendido somente à vista, com motor 1.3 de baixo consumo de combustível e baixa emissão de poluentes.
Para reduzir custos e peso, elimina-se a obrigatoriedade do porte do estepe, macaco, triângulo e chave de roda, praticamente inúteis durante a maior parte do tempo de uso do veículo e que apenas servem para tornar os carros mais pesados e caros. Eliminem-se da traseira os bancos, cintos de segurança, revestimentos, deixem a parte de trás do interior do carro completamente livre, permitindo o transporte de cargas (inclusive animais de estimação, devidamente acomodados em caixas de transporte) e eliminando peso morto.
Faça as contas: eliminando cinquenta quilos de cada veículo, a cada vinte deles, estaremos tirando uma tonelada (equivalente a um carro) das ruas, com menos consumo de combustível e menos poluição. Estatisticamente, os veículos carregam apenas seu condutor na maior parte do tempo, sendo um total desperdício carregar o tempo todo os assentos para cinco passageiros. Carros minúsculos, para apenas um ou dois ocupantes, são mal vistos pelo mercado, a solução é manter os carros compactos do tamanho que eles são, mas racionalizando seu interior.
O Projeto Samba tem tudo para ser um enorme sucesso imediatamente e permitir ao cidadão comum o acesso ao consumo de um veículo bom e barato, sem se tornar um mero fiel depositário de um bem destinado a ser retomado pelo banco. O Samba pode preconizar, por exemplo, que os carros deste Projeto sejam vendidos apenas à vista, incentivando a poupança e, melhor ainda, um Samba pode custar quinze mil Reais mais um carro bem velho, que estaria fadado a ser abandonado em alguma rua. Assim, vincula-se a compra do Samba à reciclagem de um veículo em fim de vida útil, gerando ainda mais benefícios à sociedade.
Samba pensa a longo prazo, é um Projeto abrangente e vai muito além do cumprimento de uma meta de vendas ou de algum objetivo eleitoreiro imediatista. O Samba é pensado para ser comprado por todos os operários que o fabricarem e a ideia do Samba é a de promover no Brasil inteiro um grande Carnaval do bem, com Samba em todas as ruas do país. Quem não gosta de Samba, bom sujeito não é. É ruim da cabeça e anda a pé!
Website: http://erasmodeoliveira.org
Erasmo de Oliveira é um Professor de Design Automobilístico com trinta anos de experiência, contemporâneo de João Gurgel, com o qual compartilhou o sonho de uma grande montadora genuinamente nacional, produzindo milhares de exemplares de um veículo barato e bom. Erasmo de Oliveira propõe em 2016 o ressurgimento dessa proposta, para revolucionar o mercado, gerar milhares de empregos e melhorar a autoestima do povo brasileiro.
A ideia de um carro popular é excelente: baixo custo, acessível às massas, gerando empregos e dando ao cidadão comum o prazer de sentir o cheirinho de carro novo. Um veículo zero quilômetro, de boa qualidade, menos poluidor, mais econômico. Por que será então que o mercado brasileiro está fortemente retraído, apesar de tantos incentivos fiscais e o desemprego assusta os trabalhadores das montadoras? A resposta pode estar em um simples perfil de produto.
O perfil de produto é a "receita" que o departamento de Design recebe da direção da empresa, determinando que tipo de veículo os Designers devem desenvolver. Um mesmo perfil de produto pode ser adaptado para dezenas de projetos finais, ou seja, a mesma receita pode ser preparada por diferentes montadoras, cada uma com seu estilo próprio, sem perder a identidade da marca.
O perfil de produto ideal para modernizar a proposta do carro popular é o Projeto Samba, o qual, assim como o ritmo musical, promete sacudir o Brasil de ponta a ponta. Não é a proposta de se produzir um modelo novo, criar mais uma marca para concorrer em um mercado já saturado, mas, sim, a ideia é otimizar o parque industrial brasileiro e criar uma política de incentivos fiscais responsável e de longo prazo. Assim, uma vez que o governo federal defina uma alíquota de impostos compatível com o que se paga em outros países (metade do preço final de um carro brasileiro é de impostos, contra três a cinco por cento de média mundial), cada fabricante de veículos poderá aderir ao Projeto SAMBA, criando uma VERSÃO SAMBA de seus modelos já existentes.
Assim, a FIAT pode criar um Palio Samba, a Chevrolet cria seu Celta Samba, a Nissan lança o March Samba, a Volkswagen fabrica o Gol Samba e por aí vai. Samba é um carro de custo inferior a vinte mil Reais, vendido somente à vista, com motor 1.3 de baixo consumo de combustível e baixa emissão de poluentes.
Para reduzir custos e peso, elimina-se a obrigatoriedade do porte do estepe, macaco, triângulo e chave de roda, praticamente inúteis durante a maior parte do tempo de uso do veículo e que apenas servem para tornar os carros mais pesados e caros. Eliminem-se da traseira os bancos, cintos de segurança, revestimentos, deixem a parte de trás do interior do carro completamente livre, permitindo o transporte de cargas (inclusive animais de estimação, devidamente acomodados em caixas de transporte) e eliminando peso morto.
Faça as contas: eliminando cinquenta quilos de cada veículo, a cada vinte deles, estaremos tirando uma tonelada (equivalente a um carro) das ruas, com menos consumo de combustível e menos poluição. Estatisticamente, os veículos carregam apenas seu condutor na maior parte do tempo, sendo um total desperdício carregar o tempo todo os assentos para cinco passageiros. Carros minúsculos, para apenas um ou dois ocupantes, são mal vistos pelo mercado, a solução é manter os carros compactos do tamanho que eles são, mas racionalizando seu interior.
O Projeto Samba tem tudo para ser um enorme sucesso imediatamente e permitir ao cidadão comum o acesso ao consumo de um veículo bom e barato, sem se tornar um mero fiel depositário de um bem destinado a ser retomado pelo banco. O Samba pode preconizar, por exemplo, que os carros deste Projeto sejam vendidos apenas à vista, incentivando a poupança e, melhor ainda, um Samba pode custar quinze mil Reais mais um carro bem velho, que estaria fadado a ser abandonado em alguma rua. Assim, vincula-se a compra do Samba à reciclagem de um veículo em fim de vida útil, gerando ainda mais benefícios à sociedade.
Samba pensa a longo prazo, é um Projeto abrangente e vai muito além do cumprimento de uma meta de vendas ou de algum objetivo eleitoreiro imediatista. O Samba é pensado para ser comprado por todos os operários que o fabricarem e a ideia do Samba é a de promover no Brasil inteiro um grande Carnaval do bem, com Samba em todas as ruas do país. Quem não gosta de Samba, bom sujeito não é. É ruim da cabeça e anda a pé!
Website: http://erasmodeoliveira.org