São Paulo, SP--(
DINO - 03 jun, 2015) - Um elemento vivo, que preenche um espaço inteiro, seja em um ambiente fechado ou aberto. Um elemento vivo, que não tem corpo, não tem forma, cheiro e nem cor. Assim é o ar atmosférico, tão fundamental para a sobrevivência de qualquer ser vivo.
Nesse contexto, o artista mineiro Guilherme Cunha afirma que, assim como o ar é capaz de materializar a poética da vida, a ideia coordena a revitalização e funcionamento de um organismo. Esta reflexão é parte da obra "Atmosfera Artificial", na Exposição Diálogos Imaginários, realizada de hoje, 2 de junho, a 18 de julho, no Espaço Cultural Marcantonio Vilaça, em Brasília/DF. Para viabilizar a instalação, o artista conta com o apoio da Linde Gases, que forneceu 35 cilindros de oxigênio medicinal.
O apoio da Linde ao trabalho de Guilherme Cunha tem um significado especial. "Somos uma empresa que produz gases e soluções usados por indústrias e para fins medicinais, tendo no ar a nossa matéria-prima mais fundamental. São tantas as funções benéficas que o ar exerce na vida das pessoas, mas por não conseguirmos enxergá-lo, todos os benefícios passam despercebidos. A instalação de Guilherme dará forma ao ar e ao seu movimento e atuação, e isso é muito expressivo do ponto de vista de passar conhecimento e vivência de algo sensorial, mas vivo", avalia Tathiana Ostorero, gerente de Comunicação e Inteligência de Mercado da Linde.
A Exposição Diálogos Imaginários reúne seis obras inéditas inseridas na proposta de reflexões sobre a dinâmica e natureza do conhecimento humano, convertendo percepções e impulsos sensoriais em conhecimento. Com a instalação "Atmosfera Artificial", Guilherme Cunha propõe ao público uma experiência diferente ao apreciar uma obra, em um ambiente laboratorial de experimentações poéticas, sem os comuns apelos visuais, tácteis ou narrativos. A instalação vai interagir com o visitante por meio do oxigênio que sairá dos cilindros em funcionamento. "A obra será consumida pelo pulmão do visitante, unindo-se e atuando sobre cada um deles em uma camada de contato intracelular, passando a fazer parte da constituição molecular de seus corpos", afirma Guilherme.
Serviço
Abertura: 2 de junho de 2015, às 19h00
Data: de 3 de junho a 18 de julho de 2015
Local: Espaço Cultural Marcantonio Vilaça
Endereço: Edifício sede do TCU ? Tribunal de Contas da União (SAFS, Quadra 4, Lote 01 - Asa Sul)
Visitação: de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h; sábados, das 14h às 18h.
ENTRADA FRANCA
Agendamento programa educativo: 61. 3316.5221
Informações: 61. 3316.5074
O artista
Guilherme Cunha é natural de Belo Horizonte (MG), graduado em artes plásticas pela Escola Guignard ? UEMG (2004), tendo sido bolsista na Pittsburg State University (KS/EUA) em 2002. Sua produção transita por diferentes meios como desenho, vídeo, fotografia, performance, cinema, objetos sonoros, novas tecnologias e instalações, atuando especificamente no campo de interseção entre as artes visuais, as ciências e a filosofia; com ênfase na biologia, neurociência, acústica, processos cognitivos e modelos perceptivos.
Como artista convidado, em 2011 apresentou trabalho de vídeo-dança Pequenas Punições Diárias, junto com a Trama Cia. de Dança, no cultuado Festival de Edimburgo/Escócia (na sessão Fringe). Atuou como artista residente no Atelier # 3 (Casa Tomada, SP), em 2010; no JACA - Jardim Canadá Centro de Arte (BH), em 2012; na Fundação Clóvis Salgado (BH), em 2014; e na RedBull Station (SP). Em 2013, foi contemplado no XIII Prêmio FUNARTE Marc Ferrez de Fotografia.
Website:
http://www.bansen.com.br/LINDE/2015_0602_Atmosfera-Artificial-do-artista-mineiro-Guilherme-Cunha-propoe-dar-forma-ao-ar-com-o-apoio-da-Linde-Gases.html