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DINO - 17 mai, 2017) - Se você já tentou fazer a contratação de um plano de saúde para pessoa física de grandes seguradoras ou operadoras, já deve ter ouvido a pergunta: "Possui formação superior ou tem um CNPJ?"
Com o fim da comercialização dos planos de saúde individuais (pessoa física) por essas empresas, a única opção para quem não tem uma empresa ou não quer fazer um plano empresarial, são os planos de saúde COLETIVOS POR ADESÃO, que exigem que o titular esteja vinculado a uma entidade de classe, ligada a sua profissão de nível superior.
Se o fato de precisar ter um curso superior para contratar um plano de saúde já te espantou, tudo fica ainda pior, se a contratação for para alguém com mais de 58 anos de idade, ou se você tentar contratar um plano de saúde para seu filho menor de 6 anos. Simplesmente, a resposta é: "Não é possível contratar plano de saúde nessas condições".
Para piorar todo esse cenário, a única opção, eventualmente disponível, tem reajustes que variam de 10 a 70% ao ano. Os planos de saúde coletivos por adesão vendidos para pessoas físicas, na verdade, são planos de saúde empresariais, contratados por terceiros (Administradoras) e repassados a pessoas físicas. Sendo assim, não estão sujeitos às limitações de reajustes impostas pela ANS.
A situação é tão grave que será debatida por uma comissão parlamentar. A deputada, Carmen Zanotto (PPS-SC), quer discutir sobre os reajustes dos planos de saúde em audiência pública, com representantes das operadoras e dos consumidores. O pedido da deputada já foi aprovado pela Comissão de Seguridade Social e Família.
O caos na saúde pública e a dificuldade, cada vez maior, em adquirir e manter um plano de saúde privado levou o empresário e consultor, Angelo Epifanio, a criar uma plataforma online para conectar médicos a pacientes que precisam realizar consultas e exames, mas que não podem contratar um plano de saúde. Angelo, que trabalha a mais de 20 anos na área da saúde, lidando com médicos, pacientes e operadoras de saúde, disse que há tempos procurava uma forma de ajudar as pessoas que faziam contato com sua corretora para contratar um plano de saúde, mas eram impedidas: "Muitas pessoas fazem cotações e a grande maioria delas acaba por continuar sem o plano de saúde, seja porque os preços são muito altos ou mesmo porque são impedidas de contratar devido às restrições impostas pelas empresas. Tem pessoas que querem e podem pagar, mas não estão dentro das regras impostas pelo tipo de contrato disponibilizado pelas seguradoras", afirmou o consultor.
A RedeCare é uma alternativa que permite a busca de profissionais qualificados, possibilitando o acesso a saúde a milhares de pessoas. O profissional recebe o valor da consulta direto do paciente, que por sua vez encontra na plataforma os profissionais de sua preferência. Mais informações podem ser obtidas no site
www.redecare.com.brWebsite:
http://www.redecare.com.br