Releases 27/11/2025 - 14:50

Tradição, gestão e finanças impulsionam a transformação no campo


Com apoio da XP, empresas exemplificam um agronegócio que alia sucessão familiar estruturada, inovação financeira e inteligência de mercado.

O agronegócio brasileiro vive uma nova fase, marcada por profissionalização, tecnologia e decisões orientadas por dados. Nesse cenário, empresas como a São Salvador Alimentos (SSA) e o Grupo Flora Agropecuária se destacam como exemplos de organizações que unem tradição e inovação para crescer com eficiência e sustentabilidade.

Com 9.300 colaboradores diretos e indiretos e presença em 20 estados brasileiros e no Distrito Federal, a SSA é uma indústria de alimentos de grande porte, fundada em 1991 na cidade de Itaberaí (GO). A empresa possui uma cadeia produtiva verticalizada, controlando todas as etapas - do campo ao ponto de venda -, e evoluiu com uma estrutura de governança sólida e sucessão familiar bem planejada, garantindo competitividade em um setor de margens desafiadoras. A atuação da empresa é guiada por três compromissos: fazer o certo, fazer bem-feito e fazer junto, sustentados pela crença de que produzir alimentos com amor transforma o mundo.

Luiz Delfante, gerente de Operações e Riscos Financeiros da SSA, explica que a sucessão familiar sempre foi um tema presente na companhia, que foi fundada por dois sócios, Carlos Vieira e José Carlos Garrote, que compuseram a primeira geração de presidentes da companhia. Atualmente, José Carlos Garrote, o Zé Garrote, ocupa o cargo de presidente do Conselho de Administração. A gestão executiva da SSA está sob responsabilidade da segunda geração, com Hugo Souza - filho de Zé Garrote - atuando como CEO. A sua preparação para assumir a liderança começou em 2007, quando ele passou a atuar em áreas estratégicas para ter uma visão completa do negócio.

Já a Flora Agronegócio modernizou sua gestão e aprimorou estratégias de comercialização e proteção de margens, representando um agro moderno, analítico e eficiente, que cresce com base em gestão e parceria. A empresa alia tradição, gestão profissional e uso de ferramentas financeiras para crescer de forma sólida. Apesar de o setor viver uma fase de margens estreitas, a Flora mantém crescimento com disciplina na comercialização e no uso de informações de mercado e com a expansão na pecuária, que garantiram dobrar o número de abate nos últimos dois anos.

“Iniciamos nossa operação há mais de 40 anos, com meu pai Daniel Prante chegando em Rio Verde Goiás, vindo do Rio Grande do Sul. Atualmente já temos uma sucessão definida, sendo eu e minha irmã Patrícia. Eu assumo a parte operacional, e Patrícia, os setores corporativos da empresa.Atuamos nas cidades de Rio Verde Goiás, Sorriso MT e Barra do Garças (MT)”, conta Rodolffo Prante, diretor agrícola da Flora Agronegócio.

A transformação dessas empresas é potencializada pela parceria com a XP, que atua como ponte entre o campo e o mercado financeiro. A instituição oferece soluções que vão de crédito estruturado e operações de hedge a inteligência de mercado e planejamento financeiro, ajudando o agro empresarial a tomar decisões mais seguras e estratégicas. Ao apoiar grupos de diferentes portes e perfis, a XP reforça seu papel como parceira da nova pecuária e da agroindústria moderna - um agro que valoriza gestão, governança e sustentabilidade econômica.

“O agro brasileiro deu um salto de profissionalização nos últimos anos, e a XP tem sido protagonista nesse movimento. Nosso papel vai muito além de investimentos. Estamos conectando o campo ao que há de mais moderno em gestão financeira, estruturação de capital e proteção de margens. Ajudamos o produtor e o empresário rural a navegar o mercado com visão estratégica, transformando gestão familiar em gestão empresarial, com governança, inteligência financeira e acesso a instrumentos antes restritos a grandes corporações. Hoje, o produtor que sempre reinvestiu no próprio negócio está descobrindo o poder de diversificação, planejamento patrimonial e sucessório, proteção de caixa e gestão de risco. Estamos construindo pontes sólidas entre o campo e o mercado de capitais”, diz Gilvania Rufino, líder da XP em Mato Grosso.

Ela destaca que o agro sempre foi gigante. “O acesso às ferramentas financeiras é que precisava acompanhar esse tamanho. A XP democratizou isso.” Hoje o produtor tem as mesmas soluções que grandes grupos econômicos utilizam, como:

. Crédito estruturado, mercado de capitais, Fiagros e CPR financeira
. Hedge em commodities e câmbio para proteção de margens
. Gestão de caixa e liquidez inteligente
. Planejamento patrimonial e sucessório

“Estamos tirando o produtor apenas da posição de tomador e colocando na posição de estrategista do próprio negócio financeiro”, afirma Gilvania.

A mesa de commodities da XP tem sido uma aliada da SSA nas operações de hedge de milho e dólar, atendendo diariamente às demandas da companhia. “Com o passar dos anos, a XP evoluiu e passamos a contar com uma gama maior de produtos, como emissões de dívida no mercado de capitais (CRA), aplicações do nosso caixa, entre outros”, conta Delfante.

De acordo com ele, a SSA possui quatro CRAs emitidos no mercado, sendo que a última emissão captou R$ 500 milhões, com taxas extremamente competitivas, visando ao alongamento do prazo médio da dívida da companhia, diluindo os pagamentos ao longo dos anos e cumprindo rigorosamente sua política financeira e de gestão de riscos de mercado. “Além disso, essa nova emissão contribui para preparar a empresa para cenários futuros que podem envolver oportunidades de M&A, estratégias de estocagem de milho - nossa principal matéria-prima na fabricação de ração - e a estruturação de novos investimentos voltados à expansão do abate e ao consequente aumento da geração de caixa”, destaca.