São Paulo--(
DINO - 11 nov, 2015) - A Governança Corporativa tem avançado largamente nas últimas duas décadas no Brasil. Os progressos formais são inegáveis e importantes, pois auxiliam na sedimentação de conceitos indispensáveis à administração e gestão das empresas.
Neste sentido, a grave crise político-econômica, que está exigindo cortes de custos e redução de investimentos das organizações, chama a atenção para a possibilidade da entrada do país em um processo de redução dessas boas práticas, gerando uma onda de "desgovernança". No entanto, ao invés do perigo da redução da "boa Governança", em decorrência do cenário, especialistas da área preferem ver o momento atual como uma oportunidade para uma maior valorização desse conceito.
"Numa situação de contenção de despesas, pode haver alguma alteração nos processos, como otimização de comitês e de Conselhos de Administração, mas sem prejudicar os fundamentos e princípios da boa governança já adotados. No entanto, as companhias onde a Governança ainda está mais no discurso do que na prática, poderão dar passos para trás, mas na realidade essas não tinham dado passos para frente...", avalia Sandra Guerra, presidente do IBGC - Instituto Brasileiro de Governança Corporativa.
A edição deste mês da RI traz um cenário completo sobre o tema, com a avaliação de especialistas sobre como as companhias deverão se portar em termos de Governança, diante do atual cenário econômico. É hora de evoluir da formalidade à materialidade... A Revista RI, que chega às bancas na próxima quinta-feira (12/11), já pode ser conferida na íntegra em sua versão digital no endereço
www.revistaRI.com.br.