Profissionais falam sobre a importância do uso do Analytics por empresas do varejo, destaca Rodrigo Terpins
(DINO - 29 nov, 2017) - Com o surgimento de novas tecnologias e o acesso cada vez maior a elas, o mercado do varejo tem se transformado. Os clientes de anos atrás não são mais os mesmos da atualidade - eles estão mais dinâmicos, mais interativos e "exigem" das empresas que elas não só os conheçam, mas também analisem o seu comportamento durante toda a cadeia de compra e, assim, possam oferecer a melhor experiência de consumo possível. Para satisfazê-los cada vez mais e garantir a sobrevivência no mercado, as empresas, no entanto, podem contar com algumas ferramentas de coleta e monitoramento de dados - umas delas é o Analytics, que no início de outubro, dia 4, tornou-se tema de uma mesa redonda com os principais varejistas do Brasil. Quem destaca o assunto é o empresário do ramo, Rodrigo Terpins.
O evento - com discussão intitulada "O analytics como vetor de transformação e inovação do varejo" - realizado pela revista NOVAREJO em parceria com a Unisys, empresa mundial de serviços e soluções de Tecnologia da Informação, envolveu especialistas de diversas áreas. O diretor executivo de conhecimento do Grupo Padrão - empresa com foco no público corporativo - Jacques Meir, por exemplo, reforçou que é fundamental o mercado discutir a análise de dados no atual momento do varejo brasileiro.
"Durante décadas a gestão do varejo brasileiro foi feito por meio de dedo. E foi 100% assim até surgirem os dados, o CRM e outras tecnologias criadas com a promessa de ser mais assertivas e conhecedoras do cliente, mas nada disso aconteceu até então", salientou Meir. "O analytics aparece hoje como uma ferramenta muito mais preparada para substituir de vez a intuição do empreendedor e ajudar nas tomadas de decisões das empresas", completou o diretor executivo.
Rodrigo Terpins acentua o alerta feito pelo vice-presidente da Vertical Commercial para América Latina da Unisys, André Almeida, de que apesar dos primeiros sinais de retomada econômica, os recursos para melhorias internas ainda não ganharam a força que tinham nos anos de pré-crise. Almeida acredita que mesmo em épocas de investimentos prioritários, a inovação não deve ficar em segundo plano. Para o executivo é preciso entender que os dados do passado não correspondem mais ao pensamento do cliente atual e o do futuro - muito mais ágil e veloz - e é preciso também investir em tecnologias que ajudem as empresas a sobreviverem nas próximas décadas.
A Amazon é um dos maiores exemplos de varejistas que usa analytics em suas estratégias, pontua Rodrigo Terpins. Com a ferramenta, a empresa norte-americana consegue usar dados coletados para oferecer as melhores opções de produtos para seus clientes e, com isso, melhorar a satisfação dos seus consumidores - além da assertividade das vendas e da produtividade de seus processos, reporta o empresário.
Mas nem sempre é fácil a implementação desse tipo de ferramenta. O departamento de TI da Ri Happy, gigante em vendas de brinquedos, por exemplo, demorou meses para implementar o serviço, visto que, no início recebeu pouco apoio dos demais setores, reproduz o empresário Rodrigo Terpins. "O analytics começou a pegar na Ri Happy quando o nosso diretor de operação viu valor nos dados", ressaltou o CIO da companhia, Eloi Assis - que completou que, hoje, a empresa possui uma central que coleta, analisa os dados e dá inputs diariamente aos gerentes das lojas em tempo real.
Rodrigo Terpins reporta, no entanto, que o principal case de varejo digital no Brasil é a Magazine Luiza, que possui e-commerce no ar há quase 20 anos. "Hoje, estamos em processo de levar essa digitalização para as mãos dos nossos funcionários. Eles conseguem saber o que os nossos clientes que estão na loja buscaram pelo nosso aplicativo, assim oferecem uma venda mais assertiva", cotou a gerente de atendimento ao cliente da empresa, Beatriz Menezes.
Por sua vez, o executivo de vendas, Renato Silva, deu a dica para quem quer começar a usar a coleta de dados para implementar a tecnologia - "A transparência é muito importante para mostrar aos seus clientes o porquê você está coletando esses dados e aos seus funcionários a importância deles estarem construindo os cadastros. Vendas são muito importantes, mas explicar a importância de análise de dados hoje em dia é primordial".
Website: http://www.terpins.com.br
O evento - com discussão intitulada "O analytics como vetor de transformação e inovação do varejo" - realizado pela revista NOVAREJO em parceria com a Unisys, empresa mundial de serviços e soluções de Tecnologia da Informação, envolveu especialistas de diversas áreas. O diretor executivo de conhecimento do Grupo Padrão - empresa com foco no público corporativo - Jacques Meir, por exemplo, reforçou que é fundamental o mercado discutir a análise de dados no atual momento do varejo brasileiro.
"Durante décadas a gestão do varejo brasileiro foi feito por meio de dedo. E foi 100% assim até surgirem os dados, o CRM e outras tecnologias criadas com a promessa de ser mais assertivas e conhecedoras do cliente, mas nada disso aconteceu até então", salientou Meir. "O analytics aparece hoje como uma ferramenta muito mais preparada para substituir de vez a intuição do empreendedor e ajudar nas tomadas de decisões das empresas", completou o diretor executivo.
Rodrigo Terpins acentua o alerta feito pelo vice-presidente da Vertical Commercial para América Latina da Unisys, André Almeida, de que apesar dos primeiros sinais de retomada econômica, os recursos para melhorias internas ainda não ganharam a força que tinham nos anos de pré-crise. Almeida acredita que mesmo em épocas de investimentos prioritários, a inovação não deve ficar em segundo plano. Para o executivo é preciso entender que os dados do passado não correspondem mais ao pensamento do cliente atual e o do futuro - muito mais ágil e veloz - e é preciso também investir em tecnologias que ajudem as empresas a sobreviverem nas próximas décadas.
A Amazon é um dos maiores exemplos de varejistas que usa analytics em suas estratégias, pontua Rodrigo Terpins. Com a ferramenta, a empresa norte-americana consegue usar dados coletados para oferecer as melhores opções de produtos para seus clientes e, com isso, melhorar a satisfação dos seus consumidores - além da assertividade das vendas e da produtividade de seus processos, reporta o empresário.
Mas nem sempre é fácil a implementação desse tipo de ferramenta. O departamento de TI da Ri Happy, gigante em vendas de brinquedos, por exemplo, demorou meses para implementar o serviço, visto que, no início recebeu pouco apoio dos demais setores, reproduz o empresário Rodrigo Terpins. "O analytics começou a pegar na Ri Happy quando o nosso diretor de operação viu valor nos dados", ressaltou o CIO da companhia, Eloi Assis - que completou que, hoje, a empresa possui uma central que coleta, analisa os dados e dá inputs diariamente aos gerentes das lojas em tempo real.
Rodrigo Terpins reporta, no entanto, que o principal case de varejo digital no Brasil é a Magazine Luiza, que possui e-commerce no ar há quase 20 anos. "Hoje, estamos em processo de levar essa digitalização para as mãos dos nossos funcionários. Eles conseguem saber o que os nossos clientes que estão na loja buscaram pelo nosso aplicativo, assim oferecem uma venda mais assertiva", cotou a gerente de atendimento ao cliente da empresa, Beatriz Menezes.
Por sua vez, o executivo de vendas, Renato Silva, deu a dica para quem quer começar a usar a coleta de dados para implementar a tecnologia - "A transparência é muito importante para mostrar aos seus clientes o porquê você está coletando esses dados e aos seus funcionários a importância deles estarem construindo os cadastros. Vendas são muito importantes, mas explicar a importância de análise de dados hoje em dia é primordial".
Website: http://www.terpins.com.br