São Paulo - SP--(
DINO - 24 out, 2018) - A obesidade tem sido associada a várias doenças. Ela é definida como uma condição patológica, marcada por um acúmulo de gordura maior que o normal, prejudicando a saúde e o bem-estar do animal.
Os cães de raças como Labrador, Beagle, Bulldog Inglês, Cocker Spaniel, Golden Retriever, Dachshund, Basset Hound, Pug, Schnauzer, Rottweiler e Bernese têm maior predisposição à obesidade. Já a maioria dos felinos que adquirem a doença pertence às raças domésticas, especialmente aquelas de pelo curto.
"Os motivos para o aumento de peso vão desde a alimentação, já que, geralmente, a quantidade de ração fornecida é superior, chegando ao dobro do recomendado pelos fabricantes e veterinários, além dos excessos de petiscos e fornecimento de comida caseira", alerta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News (
www.revistaecotour.tur.br).
A obesidade fisiológica é adquirida devido a alimentos impróprios para seu consumo, excesso de alimento e falta de atividades físicas. Obesidade patológica são as disfunções hormonais e deve-se incluir a esse fator também a obesidade por estresse, muito comum a animais que ficam muito tempo sozinho e acabam ficando carentes por atenção.
O grau de excesso de peso é importante, considera-se que o animal é obeso quando seu peso está pelo menos 20% maior do que o ideal, esse excesso de peso corporal se acumula na forma de tecido adiposo.
A obesidade é resultado de um desequilíbrio entre a ingestão e o gasto de energia. Inúmeros fatores de risco que afetam este equilíbrio foram reconhecidos, sendo a castração frequentemente citado como um fator que contribui para isto, informa Vininha F. Carvalho.
Em 2002 as doutoras Márcia Jericó e Karin Sheffer estudaram 648 cães na cidade de São Paulo e constataram que 16,5% eram obesos. Em 2011 a ABINPET (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação) destacou que tínhamos no país cerca de 35,7 milhões de cães e 19,8 milhões de gatos.
Apesar de não termos um dado específico sobre a população animal em sobrepeso no país, estima-se que 30% dos cães sofrem de obesidade e cerca de 25% dos gatos sofrem da mesma doença.
Os gatos podem desenvolver alguns tipos de dermatose (problemas de pele) como consequência da obesidade. Estes incluem acne felino, alopecia (perda de pelo) e seborreia (descamação). Pensa-se que ocorrem devido à limitação na mobilidade que impede limpeza. Ainda se podem desenvolver úlceras de pressão devido à limitação da mobilidade.
A obesidade pode complicar os procedimentos. O risco é aumentado durante cirurgias e anestesias. O médico veterinário poderá ter dificuldade na avaliação do estado de saúde do animal. Manter uma condição corporal normal no animal é um ato responsável, enfatiza Vininha F.Carvalho .
A dieta para redução de peso deve garantir que todos os nutrientes essenciais serão fornecidos.
- Como evitar a obesidade:
A questão alimentar é muito importante para o bom desenvolvimento dos animais. Uma nutrição desbalanceada pode acarretar várias doenças, além de dificuldades locomotoras, articulares, respiratórias e diabetes
- Com carinho, passeios e doses equilibradas de ração de qualidade, os animais viverão de forma saudável e por mais tempo. Essa é a melhor maneira dos tutores recompensarem o afeto de seus animais de estimação.
A ração é o alimento mais completo que existe para o animal, ele não precisa de outros tipos de alimentos para suprir suas necessidades. Cães e gatos não precisam comer pão ou biscoitos. Não devem comer macarrão, arroz e feijão.
- No caso dos gatos, coloque sua comida e água em lugares mais altos para forçá-lo a subir.
- Os perigos da obesidade
? Osteoartrite (Artrite Degenerativa)
? Resistência à insulina
? Diabetes
? Pressão Alta
? Doenças Cardíacas e Respiratórias
? Dano do Ligamento Cruzado Cranial
? Doença Renal
? Muitas formas de Câncer
? Diminuição da expectativa de vida
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