São Paulo, SP--(
DINO - 18 abr, 2016) - Qualificar a mão de obra e inserir mulheres no mercado de trabalho em canteiros de obra, é a proposta do projeto Mulheres Que Constroem, do Instituto Construa em São Paulo. A iniciativa surgiu em 2012 e desde então, 600 mulheres já se formaram. Grande parte delas trabalha como autônomas e outras foram recolocadas no mercado, através de parcerias que o projeto mantém com associações do setor e empresas privadas, como grandes construtoras.
De acordo com Adriana Ramalho, representante do Mulheres que Constroem, o objetivo do projeto vai além da formação profissional, ele proporciona a emancipação da mulher, quebra de preconceito, valorização social para empresas e parceiros, além de aquecer novas oportunidades ao setor. "Essas mulheres têm a oportunidade de alcançar maiores salários e construir uma carreira que ofereça uma vida melhor às suas famílias. A determinação delas é a peça necessária para o desenvolvimento do país e o enfrentamento da crise", enfatiza Adriana.
Os cursos são gratuitos, variam de 40 a 120 horas e são divididos em módulos com formação teórica e prática nas principais atividades do setor como: alvenaria, assentamento de pisos, elétrica predial, gesso e drywal, hidráulica e pintura. "A formação pessoal é muito importante e também abrange o curso. Elas são orientadas sobre trabalho em equipe, comportamento, cidadania, segurança no trabalho, meio ambiente e inteligência emocional", complementa Adriana.
As inscrições estão abertas e podem ser feitas pessoalmente na sede do projeto Mulheres Que Constroem, localizado na Rua Brigadeiro Tobias, 118 ? 43º andar/SP (próx. ao metrô São Bento na saída Anhangabaú, das 9h às 17h. Basta comparecer com RG e comprovante de residência. Mais informações através do telefone (11) 3104.3200
Sobre Adriana Ramalho: Formada em Direito com especialidade em Direito Sindical, Adriana defende os interesses dos trabalhadores representados por sindicatos. Durante 10 anos atuou no Sinthoresp (Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis, Restaurantes, Bares e similares) prestando assessoria jurídica em prol dos direitos destes profissionais. É engajada no projeto Mulheres que Constroem do Instituto Construa, que visa à inserção e qualificação profissional de mulheres na construção civil. Em 2015 foi eleita presidente de honra do PSDB Mulher da cidade de São Paulo, atuando politicamente por iniciativas que visam os direitos e o empoderamento das mulheres.