São Paulo--(
DINO - 29 fev, 2016) - Os comportamentos do
consumidor de mídia brasileiro foram traçados através de um levantamento de dados da Target Group Index, da Kantar IBOPE Media. O estilo de vida e as características sociodemográficas do público foram analisadas sob a ótica das tendências de consumo nos diversos meios de comunicação - seja rádio, TV, internet, revistas ou jornais impressos.
José Borghi,
empresário da Mullen Lowe, antiga Borghi Lowe, ressalta que a televisão ainda é o meio com maior penetração nos lares do país. O tempo médio de consumo deste meio de comunicação por indivíduo é de 4h28 minutos diários. Segundo a pesquisa, 37% dos respondentes assistem à TV enquanto navegam na internet, e, dentre as preferências de programação, estão as novelas, noticiários e filmes. O telespectador, em maioria, considera importante a publicidade nos intervalos comerciais. Na audiência da TV aberta, as mulheres representam 53%, sendo 47% do público total pertencente à classe C. A TV paga também apresenta maioria de mulheres espectadoras, mas a maioria do público total pertence à classe AB. O estudo ressalta que, neste último índice, o número de espectadores dos então últimos 7 dias chegou a 40% entre adultos de 25 e 44 anos.
O CEO da antiga
Borghi Lowe também destaca que, segundo a pesquisa, 44% das pessoas afirmam escutar rádio diariamente. Dentre o total de entrevistados que moram nas regiões metropolitanas e interiores do Sul e Sudeste, 27% afirmaram ser o meio a principal fonte de entretenimento no cotidiano. O perfil médio do ouvinte demonstra, novamente, uma maioria feminina. 52% das consumidoras do rádio no país são mulheres, sendo que 42% do número total de entrevistados pertencem à classe AB. A maior
motivação para o consumo do meio é, segundo os participantes, a música, com 80% da preferência. Depois, as notícias locais seguidas das notícias de trânsito. Como principal instrumento de acesso à programação radialística está o rádio comum, seguido pelo rádio de automóveis e, em menor proporção, pelo celular/smartphone. Segundo
José Borghi, os altos índices de audiência indicam que o rádio ainda é importante fonte de informação e lazer para o brasileiro, representando um nicho de mercado e publicidade ainda relevante.
A democratização ao acesso à Internet também foi destacada pela pesquisa. Nos últimos 5 anos, o consumo subiu 32% no país. O internauta médio também é mulher e pertence à classe AB. O estudo aponta que 21% dos usuários nos últimos dias têm entre 12 e 19 anos, representando o índice de idade mais baixo dentre todos os meios pesquisados. As ferramentas utilizadas para o acesso á internet são diversos, afirma o CEO da antiga Borghi Lowe e atual Mullen Lowe. 64% dizem acessar a rede através de smartphones, 48% através de notebooks e 52% através de computadores de mesa. Quanto às atividades mais executadas estão a troca de mensagens via comunicadores instantâneos, acesso a redes sociais e e-mails.
Por último, o empresário da antiga Borghi Lowe aponta para o consumo de mídia impressa, dividida em revistas e jornais. 52% dos consumidores de jornal são homens, enquanto 61% dos consumidores de revista são mulheres. Em ambos os casos, a maioria é de adultos pertencentes à classe AB. Os leitores de jornal destacam as notícias locais e nacionais, enquanto os leitores de revistas afirmam ser os acontecimentos do Brasil e as matérias sobre qualidade de vida as principais motivações para a escolha.
Website:
http://us.mullenlowe.com/