Eventos como o Dia da Música democratizam a criação autoral brasileira
(DINO - 29 fev, 2016) - Inspirado pela Fête de la Musique, que surgiu na França há mais de três décadas e está presente em mais de 700 cidades em todo o mundo, o Dia da Música estimula o circuito de música independente no Brasil.
Em sua primeira edição, o festival contou com dezenas de palcos e shows de mais de 100 artistas de destaque na nova música brasileira
O projeto Música na Árvore foi um desses palcos e conta como foi ano passado.
Com quatro anos de existência, o Música na Árvore foi um dez locais selecionados pelo público do Dia da Música 2015 como melhor palco. O projeto recebeu nove bandas na primeira edição do evento em Brasília. Conversamos com André Trindade da Silva, produtor do local, que deu seu depoimento sobre a participação:
Como conheceu o projeto?
Conheci a Fête de la Musique, versão francesa do evento, há anos atrás na Europa. Ano passado, lendo noticias sobre o mundo das produções musicais, mercado e eventos, li uma matéria que falava sobre o Dia da Música e seu conceito, que logo me despertou o interesse de participar. Finalmente teria a oportunidade no Brasil, de ter um evento tão importante para o nosso cenário cultural.
Como foi participar do Dia da Música?
Foi uma grande satisfação, fomos os únicos representantes do Centro-Oeste, apaixonei-me pela proposta do evento logo que vi. Recebemos aqui nove bandas, em um dia inteiro de muita música e alto astral, cada banda melhor que a outra, apesar de todas as dificuldades financeiras e sem patrocínios, realizamos um evento repleto de boas experiências.
Além das bandas, tivemos um DJ animando a galera no intervalo entre as apresentações, fita de slack line, praça de alimentação, exposição de artes plásticas e de artesanato. Ficamos felizes também em recebermos o prêmio de um dos dez melhores locais do evento no Brasil!
O que achou mais bacana?
A experiência de nos sentirmos inseridos em um evento com esta importância no cenário musical brasileiro, a oportunidade de poder interagir com bandas e artistas de alto nível técnico e a oportunidade de aprimorarmos a nossa capacidade de produção e desdobramento.
Qual foi a repercussão com público e bandas?
O evento teve um repercussão favorável no que se refere a importância do contexto inserido, em relação a qualidade artística das bandas e no uso das plataformas digitais, tanto ao site e aplicativo do Dia da Música, quanto nas redes sociais do projeto Música na Árvore, cujo o evento obteve mais de 10 mil curtidas.
Qual a importância da existência do Dia da Música? Como você vê o evento no cenário nacional?
Projetos como este assumem uma importância de destaque ao estímulo da produção e democratização autoral brasileira. Em um cenário cujo mercado carece de inovações de destaque, o Dia da Música surge como uma boa notícia, oportunizando a criação, estimulando a inovação e novos talentos com a participação direta do publico. Além do festival proporcionar que o público tenha contato direto com os produtores e os eventos simultâneos tenham diversos formatos e tamanhos.
Em sua primeira edição, o festival contou com dezenas de palcos e shows de mais de 100 artistas de destaque na nova música brasileira
O projeto Música na Árvore foi um desses palcos e conta como foi ano passado.
Com quatro anos de existência, o Música na Árvore foi um dez locais selecionados pelo público do Dia da Música 2015 como melhor palco. O projeto recebeu nove bandas na primeira edição do evento em Brasília. Conversamos com André Trindade da Silva, produtor do local, que deu seu depoimento sobre a participação:
Como conheceu o projeto?
Conheci a Fête de la Musique, versão francesa do evento, há anos atrás na Europa. Ano passado, lendo noticias sobre o mundo das produções musicais, mercado e eventos, li uma matéria que falava sobre o Dia da Música e seu conceito, que logo me despertou o interesse de participar. Finalmente teria a oportunidade no Brasil, de ter um evento tão importante para o nosso cenário cultural.
Como foi participar do Dia da Música?
Foi uma grande satisfação, fomos os únicos representantes do Centro-Oeste, apaixonei-me pela proposta do evento logo que vi. Recebemos aqui nove bandas, em um dia inteiro de muita música e alto astral, cada banda melhor que a outra, apesar de todas as dificuldades financeiras e sem patrocínios, realizamos um evento repleto de boas experiências.
Além das bandas, tivemos um DJ animando a galera no intervalo entre as apresentações, fita de slack line, praça de alimentação, exposição de artes plásticas e de artesanato. Ficamos felizes também em recebermos o prêmio de um dos dez melhores locais do evento no Brasil!
O que achou mais bacana?
A experiência de nos sentirmos inseridos em um evento com esta importância no cenário musical brasileiro, a oportunidade de poder interagir com bandas e artistas de alto nível técnico e a oportunidade de aprimorarmos a nossa capacidade de produção e desdobramento.
Qual foi a repercussão com público e bandas?
O evento teve um repercussão favorável no que se refere a importância do contexto inserido, em relação a qualidade artística das bandas e no uso das plataformas digitais, tanto ao site e aplicativo do Dia da Música, quanto nas redes sociais do projeto Música na Árvore, cujo o evento obteve mais de 10 mil curtidas.
Qual a importância da existência do Dia da Música? Como você vê o evento no cenário nacional?
Projetos como este assumem uma importância de destaque ao estímulo da produção e democratização autoral brasileira. Em um cenário cujo mercado carece de inovações de destaque, o Dia da Música surge como uma boa notícia, oportunizando a criação, estimulando a inovação e novos talentos com a participação direta do publico. Além do festival proporcionar que o público tenha contato direto com os produtores e os eventos simultâneos tenham diversos formatos e tamanhos.