Releases 26/07/2018 - 14:28

A história da soldagem e sua evolução para os dias atuais


Santo André ? SP--(DINO - 26 jul, 2018) - A soldagem é um processo que promove a união de peças de metal utilizando a fusão como meio principal, sendo algo muito importante e amplamente usado principalmente na indústria e também em engenharia, artesanato, joalheria, entre outros. O objetivo principal é a união definitiva das partes, fazendo com que elas se comportem como uma só sem comprometer as propriedades físicas e químicas dos materiais base.

Existem vários tipos de soldas, cada um voltado para suas diversas aplicações e tipos de materiais a serem unidos. Os processos de soldagem, em geral, necessitam de uma fonte de energia (para gerar a fusão) e um material de adição (para preencher o espaço entre os materiais de união das partes).

Acompanhe, a seguir, um pouco a história dos processos de soldagem e da sua evolução.

HISTÓRIA DA SOLDAGEM E SUA EVOLUÇÃO
O desenvolvimento da soldagem moderna foi alavancado pela Revolução Industrial, a partir da descoberta do arco elétrico, em 1801. Em 1877, a soldagem por resistência foi estudada e, em 1885, foi desenvolvido a soldagem por arco elétrico, utilizando um eletrodo de grafite - que mais tarde foi substituído por um arame metálico e que décadas depois se tornaria o processo de solda mais popular entre todos até os dias de hoje.

Ela continuou a se desenvolver amplamente e, em 1907, foi depositada a patente do primeiro eletrodo revestido, que tornou o processo mais estável. A primeira máquina de solda portátil foi inventada em 1911, em 1916, foi desenvolvida a primeira versão do processo de soldagem MIG (Metal Inert Gas).

A Primeira Guerra Mundial demandou mais produtos metálicos, o que contribuiu para o estabelecimento dos fabricantes de equipamentos de soldagem. Foram introduzidos novos processo de soldagem, com novos tipos de eletrodos.

Durante os anos de 1930, a soldagem foi um dos fatores mais importantes que ajudaram a indústria naval de estaleiros se estabelecer, se iniciaram os estudos para o desenvolvimento do processo de soldagem TIG (Tungsten Inert Gas), que usa eletrodos de tungstênio em atmosfera de gás inerte, sendo patenteado em 1942. Em 1935, foi inventado o processo de solda por Arco Submerso conhecido por suas potentes fontes de energia e alto poder de deposição de material.
O arco elétrico é coberto por uma camada de minerais granulados que faz o trabalho de proteção do cordão de solda, permanecendo coberto por este fluxo mineral durante todo o processo, por isso o nome de Arco Submerso. Na década seguinte, a solda MAG (Metal Active Gas) foi inventada, funcionando por meio de um gás ativo que interage com a poça de fusão. Já a soldagem MIG, que utiliza um arco elétrico em atmosfera inerte, se desenvolveu ainda mais com o surgimento da primeira tocha manual. Com isso, a soldagem tomou conta da indústria naval definitivamente.

Na década de 1950, surgiu a solda com gás carbônico (CO²), que tornou a solda MAG um processo ainda mais barato, fazendo com que ela dominasse os processos produtivos em aço. Foi nesse período que também surgiram os processos de corte plasma e o processo de solda com arame tubular, fisicamente similar ao MAG e altamente produtivo, passou a substituir o eletrodo revestido em diversos segmentos.

Nos anos de 1960, a solda por feixe de elétrons começou a ser usada para a fabricação de aviões. A corrida espacial, ocorrida no fim da década de 1960 e início da década de 1970, contribuiu para pesquisas e mais desenvolvimento dos processos de soldagem, pela necessidade de novas tecnologias.

A necessidade de profissionais capacitados fez com que mais e mais escolas de formação e capacitação surgissem em meados dos anos de 1980. Durante a década de 1990, novos avanços surgiram, como a solda por ficção mecânica e a criação de um novo método que aumenta em até 300% a penetração de fluxos de cordão de solda.

Os avanços não acabaram: em 2000, foi criada a solda por pulso magnético, e, em 2008, surge a solda híbrida a laser/MIG.

A evolução está longe de acabar. As tendências apontam para processos cada vez mais automatizados, além de soldas e cortes a laser. Os avanços tecnológicos e o desenvolvimento de novos materiais exigem novos métodos de soldagem, que ainda têm muito a oferecer.

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