Releases 15/01/2016 - 15:37

Empresários investem em loja virtual de utensílios para cozinha e projetam crescimento de 40% no faturamento em 2016.


Curitiba, PR--(DINO - 15 jan, 2016) - A empresa, há dois no mercado, projeta um crescimento de 40% no faturamento para o ano que vem, desafiando o atual cenário econômico nacional.

Fernanda conta que a paixão pela culinária é uma herança de família. "Minha mãe e minha vó cozinham muito bem e eu cozinho desde os nove anos de idade. Eu me lembro desde pequeninha de colocar um banquinho do lado da minha mãe enquanto ela estava no fogão e ficar olhando. Fiz a mesma coisa com a minha filha, sempre deixei ela participar e ela herdou a paixão e o talento pela culinária", relata a empresária que afirma que os doces são a sua especialidade.

Se o gosto pela culinária foi o que despertou a vontade de empreender, a decisão pela área de atuação apoiou-se num estudo mercadológico. Fernanda conta que foi realizada uma pesquisa de tendência de mercado. "Nesse trabalho, detectamos que as pessoas estavam começando um movimento de ter cuidado com a alimentação, com o modo de produção do alimento. Ao mesmo tempo, o mercado imobiliário estava em transformação, com as áreas sociais ganhando mais importância do que as íntimas e verificamos que esse era um segmento em expansão", explica.

Fábio diz que a primeira ideia foi abrir um empório. "Haveria um café em que a pessoa poderia consumir o que tinha no ambiente. Mas quando começamos a elaborar o plano de negócios e realizar a pesquisa de mercado, percebemos uma tendência maior na área de cozinha e mudamos o foco. Eu também participei de feiras setoriais e ficou evidente que tínhamos que focar num nicho de mercado", revela.

Determinado o segmento, foi a vez de definir o formato de negócio. Inicialmente a opção foi por uma operação compartilhada entre loja física e virtual, sistema que permaneceu em funcionamento até meados desse ano. A expansão geográfica e a rentabilidade estimularam a unificação do negócio no e-commerce. "Hoje, manter um faturamento interessante com um crescimento expressivo num ponto físico exige um alto investimento. Nesse período de operação conjunto, verificamos que o faturamento da loja virtual era superior em até 35% a da física", comenta Fernanda.

Para Fábio, o comércio eletrônico navega na crise, especialmente na área de produtos para a casa e cozinha. "Hoje esses itens atingiram um novo patamar e inclusive são utilizados como objetos de decoração, o que cria um novo perfil de público. Além disso, as pessoas continuam casando e mudando de imóvel, o que torna essa demanda estável. E esse comprador está muito mais exigente", analisa.

O desempenho é comprovado em números. Segundo o E-bit, empresa que compila informações sobre o e-commerce no Brasil, somente no primeiro semestre de 2015 o faturamento do comércio eletrônico foi de R$ 18,6 bilhões, 16% maior do que o mesmo período do ano passado. No mesmo período, o varejo convencional cresceu 4,2%, segundo o IBGE. A expectativa é que a atividade encerre o ano com um crescimento de 15% em relação ao ano anterior, ultrapassando R$ 40 bilhões em vendas.

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