São Paulo / SP--(
DINO - 23 abr, 2015) - O polêmico Projeto de Lei (PL 4330/04), que regulamenta contratos de terceirização no mercado de trabalho voltou à pauta na Câmara dos Deputados nesta semana, em Brasília. A medida divide as opiniões. De um lado, sindicalistas e trabalhadores argumentam que a Lei poderá provocar precarização e insegurança quanto ao pagamento pelo serviço, respectivamente. De outro, empresários defendem que a legislação servirá como ferramenta para maior formalização e geração de mais empregos.
"A terceirização das atividades fim vai aumentar a competitividade do mercado. Muitos profissionais sabiam que sua atividade não seria terceirizada, e isso acabava gerando uma acomodação natural. A qualidade do trabalho acabava caindo, já que os trabalhadores sabiam estar protegidos por Lei", diz Alberto Roitman, consultor empresarial e especialista em gestão de pessoas.
Segundo o especialista, quando aprovada integralmente, a nova Lei da Terceirização deve eliminar essa zona de conforto, o que é visto como melhor produtividade e interesse do funcionário pelo negócio do qual faz parte como colaborador. "Porém, os bons colaboradores não têm com o que se preocupar. Dificilmente aqueles que têm boa performance no trabalho serão demitidos só por uma questão de custo. O empregador sabe que a qualidade do trabalho e os investimentos já realizados em capacitação profissional são fatores de muita importância no meio corporativo moderno. Viveremos uma Seleção Natural daqui por diante", conclui.
O texto-base do PL4330 já foi aprovado, mas os principais destaques dele ainda precisam passar por votação.
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