Volta Redonda, RJ--(
DINO - 09 set, 2016) - Todos podemos contribuir para a implementação de uma cultura da paz resolvendo os conflitos de forma produtiva, criativa e construtiva. Seja ao enfrentar um conflito no trânsito, no trabalho, na família, na comunidade, na vizinhança ou na escola.
Verdade é que, os conflitos fazem parte da dinâmica da vida em sociedade e lidar com situações de disputas em muitos momentos, exige muito jogo de cintura, diálogo, comunicação não violenta, empatia, colaboração e auto-conhecimento. Não se pode dispor de um manual, de uma cartilha para consulta que ensine como se comportar na hora que o conflito surge. Então a emoção aflora, os ânimos se alteram e na defesa dos nossos interesses, das nossas posições e sentimentos, atacamos e nos defendemos afinal nos sentimos ameaçados e precisamos provar que estamos com a razão.
Quem nunca suportou um conflito? Quem ousa afirmar que jamais se envolveu em uma discussão? Quem nunca enfrentou uma disputa, falou coisas que não devia no momento errado? Quem não passou por um grande mal entendido que culminou em um conflito? Por mais pacífica, amistosa, tolerante e assertiva que seja uma pessoa, em algum momento da vida ela já deve ter passado pela experiência de um conflito ainda que seja um conflito silencioso.
Quantas vezes evitamos um conflito, fugimos de uma situação conflituosa, temendo suas consequências por não saber o que fazer e o que não fazer para preservar uma relação em meio ao conflitos.? Outras vezes, queremos a todo o custo defender nossos próprios interesses que não conseguimos perceber o quanto o nosso comportamento competitivo, defensivo ou violento acirra ainda mais o conflito. Criamos assim muros de separação ao invés de pontes de aproximação. O conflito drena nossa energia, rouba nosso precioso tempo, causa prejuízos e afeta nossa saúde e nosso bolso e pior ainda pode gerar Processos Judiciais.
Adotar um estilo de vida pacífica e consensual é uma escolha que precisamos fazer para a saúde dos nossos relacionamentos, para uma convivência harmoniosa e saudável, seja nas nossas interações diárias com nossa família, nossos vizinhos, nossos colegas de trabalho, no trânsito, nas escolas e Universidades, nas relações comerciais ou nas relações afetivas. Ao assumir nossa responsabilidade e o protagonismo na resolução dos conflitos buscando ações conciliatórias, construtiva e amigáveis, estamos dando passos em direção a cultura da paz e representa um grande desafio que exigirá muita maturidade e auto conhecimento.
A grande pergunta é: O que te impede de resolver um conflito? O que cada um pode fazer para preservar uma relação, quando surgir um conflito? Como podemos separar a pessoa do problema e assim buscar de forma cooperativa e criativa um entendimento mútuo e soluções que atendam ambos os lados? Como podemos ser capazes de celebrar acordos construtivos e mais eficazes sob o ponto de vista das pessoas envolvidas e não do Estado Juiz? Significa retirar o poder do Juiz e devolvê-lo as pessoas para que elas próprias encontrem soluções criativas e assim possam acordar, negociar e até preservar e restaurar relacionamento. Uma verdadeira transformação no acesso à justiça e o Empoderamento das pessoas.
Trabalhando há mais de 10 no Tribunal de Justiça do RJ e como Mediadora Judicial há cerca de 5 anos além de Coordenar o Centro de Medição da Comarca de Volta Redonda com a experiência ouso afirmar que, a Pacificação de Conflitos representa um novo olhar para o conflito, uma nova escuta, significa que podemos dar novos significados aos conflitos e disputas judiciais. Pacificar conflitos transforma a vida dos das pessoas, é como se um grande fardo saísse dos seus ombros e toda mágoa é drenada através do diálogo e do entendimento mútuo e as pessoas conseguem avançar e saírem do ciclo do conflito.
As pessoas não suportam mais uma vida conflituosa e cada vez mais estão buscando sentido, alegria, bem-estar, conexão e sintonia. Estamos vivendo a era do conhecimento onde as pessoas estão se auto conhecendo , estão procurando relacionamentos profundos e significativos. A sociedade urge, clama por pacificação de conflitos, e o nosso ordenamento jurídico está alinhado com essa nova fase estamos deixando a cultura da sentença do litígio e inaugurando a cultura da pacificação social, a cultura da paz. E o judiciário passe a ser percebido como um grande Centro de Harmonização social, é o verdadeiro e efetivo acesso à justiça.
A pacificação dos conflitos não é uma onda que está passando é a nossa realidade e representa os anseios da sociedade, os anseios da pessoas por uma vida mais leve, mais pacífica, mais saudável, com mais alegria, paz interior e harmonia.
Denise Cordeiro Pacificadora
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