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DINO - 10 jun, 2016) - Uma pesquisa realizada pelo Procon-SP nos primeiros dias do sexto mês de 2016 mostrou que o cheque especial sofreu mais uma alta em sua taxa média, passando para 13,37%. Também foi constatado que no comparativo entre os últimos dois meses não houve mudança nas taxas dos empréstimos pessoais. Essa já é a quinta vez seguida que os juros sobem.
O empresário brasileiro
Flavio Maluf reporta que na comparação entre os últimos dois meses a elevação foi de 0,19%, já que em maio a taxa estava em 13,18%. Ele também cita que para chegar a esses dados o órgão responsável pelo levantamento analisou os juros cobrados pelos principais bancos do país.
As maiores elevações nas taxas foram nos bancos Safra e Itaú. O primeiro aumentou os juros em 5%, ficando em 12,6% ao mês. Já o segundo, com um acréscimo de 2,7% nas taxas, passou a cobrar 12,95% de juros mensais. Na sequência aparece o Bradesco, que elevou seus juros em 2,06%, ficando com uma taxa de 12,89% ao mês. A menor alta foi a do Banco do Brasil, que com uma elevação de 0,81%, fixou seus juros mensais em 12,4%.
Flavio Maluf destaca que alguns
grandes bancos, como a Caixa Econômica Federal, o Santander e o HSBC, não fizeram mudanças nas taxas de juros do cheque especial para o mês de junho, mantendo os mesmos valores que já vinham sendo cobrados de seus clientes no mês anterior.
Outro dado importante mostrado pelo levantamento realizado pelo Procon-SP foi em relação aos empréstimos, noticia Flavio Maluf. O
empresário brasileiro ressalta que na avaliação feita sobre as taxas cobradas pelos bancos aos clientes que têm empréstimos pessoais não foi constatado nenhum aumento no mês de junho na comparação com maio.
Contudo, é importante destacar que as taxas sobre os empréstimos ainda estão em patamares bastante elevados em alguns casos. Os juros mais altos são dos bancos Santander e HSBC, com taxas de 8,49% e 7,3% ao mês, respectivamente. Já os bancos que oferecem empréstimos pessoais com as
taxas de juros mais baixas são a Caixa Econômica Federal e o Banco Safra, informa Flavio Maluf. A Caixa cobra atualmente 5,5% de juros mensais, 0,1% a mais que o Safra, que no momento tem seus juros fixados em 5,4% por mês.
Em relação a esse assunto, alguns especialistas do órgão que realizou a pesquisa dizem que é necessária muita cautela por parte dos consumidores no momento de fazerem empréstimos. Isso porque a análise de alguns fatores antes de efetivar o acordo é algo fundamental para evitar dores de cabeça no futuro.
Flavio Maluf destaca que os consumidores devem fazer empréstimos apenas se não tiverem nenhuma outra opção mais viável. Além disso, é importante tomar outras precauções para não ter complicações nas finanças, como fazer uso do cheque especial apenas quando for extremamente necessário, optar por linhas de crédito mais acessíveis, não fazer empréstimos com longos prazos de pagamento e que tenham muitas taxas e concretizar
contratos apenas quando tiver totalmente ciente de quais serão todas as suas obrigações.