São Paulo--(
DINO - 19 fev, 2016) - O crescimento no ano passado demonstrou a nova realidade do cinema brasileiro. Em velocidade recorde, os valores de bilheteria e arrecadação vêm sendo superados com boa margem, indicando um novo comportamento do país em relação aos filmes. Para melhorar, a preferência do consumidor pelos
vídeos produzidos no Brasil aumentou, proporcionando um bom incentivo à industrial nacional. A seguir, José Borghi,
CEO da Mullen Lowe, antiga Borghi Lowe, noticia os fatos mais importantes.
2015 foi um grande ano para o cinema do Brasil. As taxas de crescimento, tanto na arrecadação quanto na bilheteria, foram as maiores dos últimos 5 anos, fato que demonstra a amplitude dessa aumento. 172,9 milhões de espectadores encheram as salas de exibição do país, número 11,1% superior ao registrado em 2014, relata
José Borghi, executivo da Mullen Lowe, antiga Borghi Lowe. O filme que conseguiu atrair o maior número de pessoas foi "Vingadores: A Era de Ultron", que recebeu a presença de 10,1 milhões de consumidores. A arrecadação obtida no período também cresceu de acordo.
Em conformidade com a expansão no número de usuários do cinema, os valores arrecadados subiram bastante. Parece que a crise não abalou os utilizadores do serviço, que pagaram 2,31 bilhões em 2015 para assistir aos filmes, número que representa um acréscimo de 20,1% em relação ao período anterior, relata o
fundador da Borghi Lowe. Um dos motivos para isso é a adição no número de salas de exibição. Também aumentaram os locais que foram beneficiados pelo processo de digitalização, que passaram de 62,5 em 2014 para 90% em 2015. Além disso, o cinema nacional progrediu bastante, tanto na
preferência do brasileiro quanto na produção dos filmes.
Com crescimento em diversas de suas taxas, a indústria cinematográfica nacional teve um ano para se comemorar. Já favorecida pelo aumento no valor absoluto de espectadores, também recebeu maior atenção dos brasileiros, que dedicaram 13% dos seus ingressos aos originais, quando em 2014 aplicaram 12,2% do total dos tickets. Somando a influência desses dois fatores, 2015 superou em 3,4 milhões de pessoas o mesmo período anterior. Ademais, foram produzidos 128 filmes no ano passado, contra 114, o que significa um aumento de 12,3% na criação de obras originais, esclarece o executivo da antiga Borghi Lowe. Um número bastante expressivo.
O ano de 2015 foi determinante ao cinema no Brasil, recebendo maior número de espectadores e valorizando mais as suas obras nacionais. Seguindo altas taxas de crescimento, 172,9 milhões de pessoas assistiram filmes no ano passado, informa o fundador da Borghi Lowe, ultrapassando facilmente o período anterior. A arrecadação também seguiu o mesmo ritmo, superando a percentagem de 20,1%. A população brasileira parece ter aumentado sua preferência pelos filmes produzidos em seu território, e o percentual que esses filmes representa, em relação ao total de filmes assistidos, subiu para 13%. Além disso, a produção de originais teve um elevado acréscimo, fato que representa uma maior maturidade na indústria cinematográfica brasileira. Seguindo esse passo, 2016 promete muito.
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http://us.mullenlowe.com/