São Paulo--(
DINO - 19 fev, 2016) - Segundo os dados da pesquisa global, um grande número de consumidores acredita que a inteligência artificial substituirá a tela de smartphone na interação entre clientes e produtos de modo a tornar a tecnologia atual obsoleta, provavelmente, em cinco anos. A massificação das tecnologias de rede também é outro fator apontado pelo relatório, que possibilitará a criação de novos paradigmas interativos com a consequente demanda por produtos que se adaptem à nova tendência virtual.
José Borghi, fundador da Borghi Lowe explica que a primeira tendência, denominada efeitos do estilo de vida em rede, determinará o curso futuro do consumo interativo. Com efeito, a pesquisa mostra que quatro em cada cinco pessoas se sentem beneficiadas pela crescente demanda de
serviços online e, só no Brasil, mais da metade dos usuários participam de ações de economia por partilha. O presidente da Mullen Lowecita também a chamada geração streaming, maior consumidora de
conteúdos do Youtube, como a segunda tendência do estudo. Passando mais de 3 horas por dia assistindo vídeos, a geração tem a faixa etária de 16 a 19 anos, correspondendo a 27% dos entrevistados no Brasil.
A inteligência artificial é a terceira tendência do relatório. Conforme explica José Borghi, da antiga Borghi Lowe, atual
Mullen Lowe, o impacto desse recurso representa, na opinião de 63% dos usuários em São Paulo, o fim dos dispositivos móveis. Como quarto item do estudo da ConsumerLab temos o uso da tecnologia virtual para as atividades cotidianas. De todos os entrevistados de São Paulo, 57% esperam, por exemplo, imprimir a própria comida em um futuro próximo.
Casas com sensores foi outra tendência apontada pela pesquisa. Na opinião de 50% dos usuários de smartphone, tijolos para construção terão sensores de fábrica que detectarão problemas na eletricidade, vazamento e mofo. O presidente da antiga
Borghi Lowe menciona ainda a importância da conexão virtual entre os passageiros de transporte, que querem diminuir o tempo gasto no trânsito para aproveitá-lo em atividades sociais, por exemplo. O interesse por respostas de emergência também é item certo na opinião dos entrevistados. Apenas em São Paulo74% dos usuários se interessam por aplicativos informando desastres e outras ocorrências. José Borghi destaca, de todas as tendências, a preferência de 87% dos entrevistados por dispositivos aplicados no corpo, não só para o controle da saúde e bem-estar, mas também para a potencialização de habilidades cognitivas e das percepções sensoriais.
Os ataques de hackers e os vírus ainda serão um problema no futuro, segundo a pesquisa, mas como relata
José Borghi, para os entrevistados esses problemas particulares têm um efeito colateral positivo. Segundo os dados do relatório, de cada cinco usuários, um se sente mais confiante em uma empresa atacada, mas que respondeu ao problema e procurou superá-lo para a melhor segurança do seu cliente.
Como última tendência do estudo da ConsumerLab, as informações partilhadas pelos consumidores, na opinião dos usuários, impactam profundamente a sociedade. Na pesquisa, mais de um terço dos participantes respondeu que a denúncia online de uma empresa corrupta é mais efetiva que a denúncia tradicional, feita em alguma agência de defesa ao consumidor ou através dos mecanismos da polícia.
Website:
http://us.mullenlowe.com/