SÃO PAULO, 7 de dezembro de 2015 /PRNewswire/ -- A Associação Brasileira de Empresas de Monitoramento de Informação ? ABEMO, congrega há quase duas décadas as empresas de monitoramento de informação, popularmente conhecidas como clipadoras. O setor emprega mais de dois mil funcionários em todo o país. Uma atividade quase centenária no Brasil e reconhecida. As empresas associadas à ABEMO têm endereço, CNPJ, pagam impostos e licenciam uma dezena de jornais.
O Valor Econômico tem publicado anúncios publicitários, nas últimas semanas, onde "rotula" o clipping, sem licença, como "pirataria", a ABEMO quer esclarecer que, há pelo menos dois anos, propôs à Associação Nacional dos Jornais - ANJ um modelo de gestão coletiva para o licenciamento dos direitos autorais, como é feito no mundo inteiro. Enquanto um acordo coletivo não progride, o que regularizaria, de uma vez por todas, o direito que as empresas clipadoras têm no desenvolvimento de suas atividades e o respeito aos direitos das empresas jornalísticas sobre suas matérias, as empresas associadas à ABEMO têm assinado contratos de licenciamento diretamente com importantes jornais, à exceção do Valor Econômico, que, até o momento, não visualizou uma forma de licença. Em consequência, as empresas associadas à ABEMO se comprometeram em não clipar o referido jornal, enquanto não se encontrar uma solução que atenda aos interesses de todas as partes.
A ABEMO tem externado com preocupação o tema desde o ano passado quando realizou diversos encontros com entidades representativas, como a própria ANJ, a ABRACOM (Associação Brasileira das Agências de Comunicação), a ABERJE (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial), a ABA (Associação Brasileira de Anunciantes) e o ForCom (Fórum Permanente da Comunicação) do qual a ABEMO faz parte, assim como a ANJ, e ainda participou de vários debates em congressos de comunicação sobre o tema.
A ABEMO espera que os jornais, de fato, combatam as demais empresas de clipping que atuam sem as devidas licenças, praticando atos anticoncorrenciais também com as associadas da ABEMO, de forma a "manter o ambiente saudável de negócios".
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FONTE ABEMO